Porque surgiu a necessidade da contabilidade custo, gerencial e financeira?
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Kam (1990) expõe que a contabilidade de custos começou a ser usada em diversos empreendimentos no século XVIII, principalmente, na agricultura e em fábricas de calçados. Com o tempo, passou a se desenvolver por causa das mudanças no sistema de manufatura da indústria têxtil com o crescimento das empresas e com o acirramento da competição no mercado, quando passou a ser requisitada também no âmbito gerencial, onde é vista como um importante instrumento para a melhoria e controle do desempenho das organizações. Para Johnson e Kaplan (1993), esse desenvolvimento ocorreu entre 1880 e 1910, nas metalúrgicas americanas, através de uma gama de novas técnicas de mensuração de custos, para analisar a produtividade das tarefas e associar lucros a produtos. Tais técnicas representaram um profundo impacto sobre a prática contábil do século XX, ainda que os engenheiros e administradores que as desenvolveram não demonstrassem um interesse intrínseco na contabilidade como tal.
Mallo e Jiménez (1997) definem a contabilidade de custos como o processo de identificar, medir, valorar, registrar, acumular, verificar, analisar e posteriormente comunicar de forma interpretada, a informação econômica e financeira utilizada na gestão empresarial para planejar, decidir, gerir e controlar a adequada utilização dos recursos e rendas geradas pelas organizações em suas atividades.
CONTABILIDADE GERENCIAL
A contabilidade gerencial é definida por Adelegan (2001) como o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informação para a tomada de decisão dos gestores, visando o planejamento, avaliação e controle do uso dos recursos organizacionais e responsabilização dos gestores por suas decisões. É uma atividade executada de forma interligada ao processo gerencial da organização, focada no uso dos recursos pelas pessoas de forma dinâmica e competitiva para a criação de valor.
De acordo com Padoveze (1999), a ciência contábil incorporou em suas demonstrações o conceito de valor agregado, e para a sua divulgação desenvolveu a Demonstração do Valor Adicionado que representa a diferença entre o valor produzido pela empresa e o custo dos insumos incorridos pela produção no período determinado, ou seja, o valor que a empresa produziu economicamente e a forma como distribuiu esse valor aos diversos grupos de interesse. O sistema tradicional de contabilidade, que tem como finalidade oferecer relatórios que medem o lucro e a rentabilidade, está sendo completado com relatórios que visam atender a uma nova necessidade das organizações, que têm buscado uma gestão mais voltada à criação de riqueza (ARAUJO; ASSAF NETO, 2003).
CONTABILIDADE FINANCEIRA
Mallo e Jiménez (1997) afirmam que a contabilidade financeira foi a primeira a aparecer, tendo como atribuição registrar, classificar e analisar os fatos contábeis oriundos das transações que se produzem entre o ambiente externo e a empresa. Expressa a situação periódica do patrimônio e os resultados obtidos pela empresa em sua atividade econômica. Apresenta a situação patrimonial e de caráter histórico para os diversos usuários externos que a desejam conhecer e ter garantia da capacidade empresarial em gerar resultados futuros.
Assim, verifica-se como sua principal função, gerar informações que possibilitem aos seus usuários, tanto internos quanto externos à entidade, conhecer a realidade financeira dessa unidade econômica e, com essa base, estarem capacitados a tomar decisões (OTT, 2004).
Para o autor, a contabilidade financeira é elaborada com base nos Princípios Fundamentais de Contabilidade, na legislação vigente e cumprindo normas emitidas pelos órgãos de controle como, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tendo como objetivo gerar informações dirigidas principalmente aos interessados externos. Segundo Marion (1998, p. 29), “é a contabilidade geral, necessária a todas as empresas. Fornece informações básicas aos seus usuários e é obrigatória para fins fiscais”. De acordo com a área de atuação da organização, objeto da contabilidade, pode ser denominada como agrícola, bancária, pública, comercial, hospitalar etc. (Figura 1). Portanto, a contabilidade financeira representa a contabilidade geral e tradicionalmente utilizada pelas organizações de forma obrigatória, que tem como principal e praticamente único objetivo o atendimento das exigências fiscais, legais, normativas e demonstrar a situação financeira da entidade para os usuários internos e também externos, para que possam decidir sobre a possibilidade de se relacionar ou comercializar com a mesma. Como as informações geradas não possuem um enfoque gerencial e são limitadas para o fim de fundamentar o processo decisório houve a necessidade da contabilidade evoluir, criando-se a contabilidade gerencial para amparar as decisões no nível tático e operacional.
Kam (1990) expõe que a contabilidade de custos começou a ser usada em diversos empreendimentos no século XVIII, principalmente, na agricultura e em fábricas de calçados. Com o tempo, passou a se desenvolver por causa das mudanças no sistema de manufatura da indústria têxtil com o crescimento das empresas e com o acirramento da competição no mercado, quando passou a ser requisitada também no âmbito gerencial, onde é vista como um importante instrumento para a melhoria e controle do desempenho das organizações. Para Johnson e Kaplan (1993), esse desenvolvimento ocorreu entre 1880 e 1910, nas metalúrgicas americanas, através de uma gama de novas técnicas de mensuração de custos, para analisar a produtividade das tarefas e associar lucros a produtos. Tais técnicas representaram um profundo impacto sobre a prática contábil do século XX, ainda que os engenheiros e administradores que as desenvolveram não demonstrassem um interesse intrínseco na contabilidade como tal.
Mallo e Jiménez (1997) definem a contabilidade de custos como o processo de identificar, medir, valorar, registrar, acumular, verificar, analisar e posteriormente comunicar de forma interpretada, a informação econômica e financeira utilizada na gestão empresarial para planejar, decidir, gerir e controlar a adequada utilização dos recursos e rendas geradas pelas organizações em suas atividades.
CONTABILIDADE GERENCIAL
A contabilidade gerencial é definida por Adelegan (2001) como o processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informação para a tomada de decisão dos gestores, visando o planejamento, avaliação e controle do uso dos recursos organizacionais e responsabilização dos gestores por suas decisões. É uma atividade executada de forma interligada ao processo gerencial da organização, focada no uso dos recursos pelas pessoas de forma dinâmica e competitiva para a criação de valor.
De acordo com Padoveze (1999), a ciência contábil incorporou em suas demonstrações o conceito de valor agregado, e para a sua divulgação desenvolveu a Demonstração do Valor Adicionado que representa a diferença entre o valor produzido pela empresa e o custo dos insumos incorridos pela produção no período determinado, ou seja, o valor que a empresa produziu economicamente e a forma como distribuiu esse valor aos diversos grupos de interesse. O sistema tradicional de contabilidade, que tem como finalidade oferecer relatórios que medem o lucro e a rentabilidade, está sendo completado com relatórios que visam atender a uma nova necessidade das organizações, que têm buscado uma gestão mais voltada à criação de riqueza (ARAUJO; ASSAF NETO, 2003).
CONTABILIDADE FINANCEIRA
Mallo e Jiménez (1997) afirmam que a contabilidade financeira foi a primeira a aparecer, tendo como atribuição registrar, classificar e analisar os fatos contábeis oriundos das transações que se produzem entre o ambiente externo e a empresa. Expressa a situação periódica do patrimônio e os resultados obtidos pela empresa em sua atividade econômica. Apresenta a situação patrimonial e de caráter histórico para os diversos usuários externos que a desejam conhecer e ter garantia da capacidade empresarial em gerar resultados futuros.
Assim, verifica-se como sua principal função, gerar informações que possibilitem aos seus usuários, tanto internos quanto externos à entidade, conhecer a realidade financeira dessa unidade econômica e, com essa base, estarem capacitados a tomar decisões (OTT, 2004).
Para o autor, a contabilidade financeira é elaborada com base nos Princípios Fundamentais de Contabilidade, na legislação vigente e cumprindo normas emitidas pelos órgãos de controle como, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tendo como objetivo gerar informações dirigidas principalmente aos interessados externos. Segundo Marion (1998, p. 29), “é a contabilidade geral, necessária a todas as empresas. Fornece informações básicas aos seus usuários e é obrigatória para fins fiscais”. De acordo com a área de atuação da organização, objeto da contabilidade, pode ser denominada como agrícola, bancária, pública, comercial, hospitalar etc. (Figura 1). Portanto, a contabilidade financeira representa a contabilidade geral e tradicionalmente utilizada pelas organizações de forma obrigatória, que tem como principal e praticamente único objetivo o atendimento das exigências fiscais, legais, normativas e demonstrar a situação financeira da entidade para os usuários internos e também externos, para que possam decidir sobre a possibilidade de se relacionar ou comercializar com a mesma. Como as informações geradas não possuem um enfoque gerencial e são limitadas para o fim de fundamentar o processo decisório houve a necessidade da contabilidade evoluir, criando-se a contabilidade gerencial para amparar as decisões no nível tático e operacional.
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