porque se iniciou as guerras médicas?
Soluções para a tarefa
Por Pedro Eurico Rodrigues
Mestrado em História (UDESC, 2012)
Graduação em História (UDESC, 2009)
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As Guerras Médicas foram conflitos ocorridos durante o que chamamos de Período Clássico da Grécia Antiga, especialmente entre os anos de 490 e 479 a.C., entre os gregos e os persas. Por isso muitas vezes elas são chamadas também de Guerras Greco-Persas. O conflito entre os dois grupos ocorreu em torno do poder e do controle do comércio marítimo.
Os gregos foram formados por diversos povos: aqueus, jônios, dórios, eólios. Do outro lado estavam os povos medo-persas, que formavam o Império de Aquemênida, comandado por Dário I, que era um ponto importante sobre o Mediterrâneo. À época os gregos estavam em processo de expansão e colonização. Durante o Período Arcaico – que antecedeu o Período Clássico – houve um crescimento populacional entre os gregos, e as terras agrícolas do seu território não eram suficientes para subsistência de sua população. Assim, os gregos expandiram-se e conquistaram novas regiões, em um processo de colonização que teve como prática a fundação de colônias ao longo do Mar Mediterrâneo e do Mar Negro. Esse processo de expansão fomentou o comércio marítimo entre as colônias e por todo o Mediterrâneo. Neste cenário de conquista de novas terras os gregos articulavam conquistas no oriente, e a proximidade com a Ásia Menor era estratégica. No século VI a.C. as cidades gregas da costa da Anatólia já estavam sob dominação persa. Uma das regiões colonizadas pelos gregos foi a Jônia, atual Turquia. E a disputa pela Jônia foi o pontapé inicial para as Guerras Médicas. A expansão persa sobre o ocidente colocou limites à expansão grega sobre o oriente, limitando sua capacidade de dominar e estender rotas. Mileto, por exemplo, estava localizada em um ponto estratégico e exercia hegemonia na região do Mar Negro, que era fundamental para o controle do estreito de Bósforo. Ao olhar um mapa da região percebe-se como o Estreito de Bósforo fazia a conexão entre o território grego e o oriente e portanto, figurava como ponto estratégico para o comércio marítimo e como porta de entrada que separava oriente e ocidente. Por ele passavam diversos produtos para suprimento, como trigo e peles.