porque se fala tanto no afeganistao?
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Resposta:
A composição cultural do Afeganistão é milenar, com elementos oriundos de diversos outros povos, como os persas e indianos. Além disso, a religião islâmica é hoje a principal orientadora dos seus costumes e tradições.
É importante ressaltar que o domínio do Talibã sobre o Afeganistão está hoje restrito a algumas áreas, e muitas medidas mais radicais são praticadas apenas onde o grupo prevalece. Nas demais regiões, as mulheres retomaram gradualmente ao mercado de trabalho e as meninas puderam voltar a frequentar as escolas — ainda assim, muitos problemas estruturais persistem no sistema educacional. As vestimentas que cobrem braços e a cabeça são ainda utilizadas (chador) pelas mulheres, seguindo os preceitos religiosos. Os homens possuem também um tipo de roupa característico, formado pelo pakul (um chapéu), calças largas, camisa e colete.
Os banquetes e as danças tradicionais como o attan, característico dos pashtun, são comuns durante as celebrações. A música é outra importante forma de expressão cultural dos afegãos, assim como a literatura, com destaque para a poesia. Entre os esportes tradicionais do país está o buzkashī (praticado coletivamente, por meio do qual os indivíduos devem manter controle manual sobre cavalos ou cabras) e as artes maciais. Na gastronomia, um dos pratos típicos do Afeganistão é o kabuli palau, feito com arroz, frango, cenoura, amêndoas e uva-passa.
Explicação:
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Resposta:
A questão histórica no Afeganistão é antiga e envolve inúmeras variantes e variáveis. Olhemos primeiro para a década de 80 do século XX quando a antiga União Soviética tinha pesada influência e intervenção dentro do Afeganistão deixando a população afegã refém de um sistema que eles não se sentiam confortáveis em seguir, então o movimento afegão chamado Talibã aliou-se aos Estados Unidos para expulsar o poderio soviético das terras do Afeganistão.
Após a intervenção americana para a expulsão da URSS das terras afegãs foi dado ao Talibã o poder do país. A partir de então foi iniciado um governo extremamente fundamentalista que tira os direitos das mulheres, limita o poder da imprensa e inibe a liberdade de expressão. Ao longo dos anos o Talibã passou a deixar o país afegão isolado do resto do mundo quando no ano de 2001 juntamente com a Al Qaeda realizam ataques terroristas nos Estados Unidos nas torres gêmeas e pentágono.
O então presidente americano, George Bush, declarou guerra ao Talibã enviou tropas americanas para a expulsão dos radicais do país; contudo no que era considerado o final desse "projeto" americano após 20 anos; o movimento ressurgiu no país externando ser ainda mais extremo e radicalista que antes.
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