Geografia, perguntado por yadryelle7, 1 ano atrás

porque portugal e espanha foram pioneiros na navegaçao do atlantico

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Respondido por Eduardofxdsncss
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A necessidade de buscar especiarias nas índias
Respondido por luizafbrondani
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 1- Portugal - Assumiu a vanguarda do expansionismo europeu, seguido pela Espanha. 

Os portugueses revolucionaram a arte da navegação ao aperfeiçoar instrumentos náuticos de origem chinesa (bússola) e árabe (astrolábio, quadrante, balestilha e sextante); modernizar a cartografia e inventar a caravela. A caravela latina era uma embarcação robusta para enfrentar mar alto e tempo ruim, pequena para explorar litorais e ágil para navegar com ventos contrários. Uma das preocupações dos navegadores portugueses era a de espalhar a religião cristã no mundo. Por isso, nas velas de suas embarcações, existia a cruz da Ordem de Cristo. 

Os estudos desenvolvidos na Escola de Sagres, no sul de Portugal, também contribuíram para a expansão marítima portuguesa. Lá, o infante dom Henrique, filho de dom João I, reuniu os maiores especialistas da época em cartografia, astronomia, geografia e construção naval, e os mais experientes pilotos. Desta escola saíram os primeiros navegadores João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira que em 1418 descobriram a ilha de Porto Santo e em 1419, acompanhados por Bartolomeu Perestrelo, encontraram a ilha da Madeira. 

Os portugueses foram pioneiros em calcular com precisão a circunferência da Terra e pioneiros no comércio de escravos negros para a América. 

1415 - Primeira expedição portuguesa, comandada pelo rei dom João I, terminou com a conquista de Ceuta, um dos mais importantes portos africanos. Situado ao norte do Marrocos, era um rico centro de comércio de escravos, ouro, marfim e seda, além de região de solo fértil para agricultura de algodão, trigo, linho e cana-de açúcar. Foi um ponto de partida para as descobertas portuguesas na África Ocidental, onde fundaram feitorias, isto é, entrepostos onde comerciavam ouro, marfim, escravos negros e sal. 

1434 - O navegador português Gil Eanes, muito estimado pelo infante dom Henrique, foi o primeiro a ir além do cabo Bojador que, na época, marcava o limite da navegação portuguesa para o sul da África. 

1482 e 1484 - O navegador português Diogo Cão foi enviado por D. João II em viagem ao sul. Chegou ao porto de São Jorge da Mina onde plantou o primeiro marco feito de granito (Padrão de São Jorge) indo depois ao cabo de Santa Maria. Regressou a Portugal em 1486, com a conclusão de que para chegar a África do Sul, era necessário navegar ao largo da costa. 

1487 - O navegador português Bartolomeu Dias (1450-1500) contornou o cabo das Tormentas (nome depois alterado para cabo da Boa Esperança por dom João II), no extremo sul do continente africano, abrindo caminho para o Oriente. Nessa expedição, Bartolomeu Dias ultrapassou os marcos (padrões) plantados por Diogo Cão, atingindo novos portos. 

1497 - Quando o rei dom João II morreu em 1495, deixou para dom Manuel I, seu sucessor, o terreno preparado para a próxima viagem. O comando da expedição sucessora do trabalho de Bartolomeu Dias foi dado ao navegador português Vasco da Gama (1469-1524). Ele partiu de Lisboa em 1497, passou pelas ilhas Canárias, dobrou o cabo da Boa Esperança e estabeleceu o domínio português na África oriental. Em abril de 1498 chegou a Calicute, na Índia, fazendo a primeira ligação por mar entre a Europa Ocidental e a Índia. Por causa da rivalidade dos mercadores mouros, encontrou dificuldades em negociar com o samorim, o soberano local, que mandou oito naus para atacá-lo. Em setembro de 1499, Vasco da Gama chegou de volta a Portugal, onde foi acolhido triunfalmente. Sua viagem imortalizou-se no épico Os Lusíadas, de Luís de Camões. Vasco da Gama retornou muitos anos depois a Calicute para conter atos de rebeldia contra exploradores portugueses. Em 1524 tornou-se vice-rei da Índia, mas logo adoeceu, morrendo em Cochin. 

1500 - D. Manuel I (O Venturoso) escolheu o navegador português Pedro Álvares Cabral (1467? - 1520?) para comandar a segunda expedição portuguesa às Índias. A frota mais bem equipada do século XV, com treze embarcações (três caravelas e dez naus) e 1,5 mil homens, chegou à costa brasileira em 22 de abril de 1500. Cabral tomou posse da nova terra em nome da Coroa portuguesa e enviou um de seus navios de volta ao reino para levar as novas. Então, retomou a rota de Vasco da Gama em direção às Índias. Ao cruzar o cabo da Boa Esperança, quatro de seus navios se perderam e o navegador Bartolomeu Dias, que descobrira o cabo em 1488, foi um dos que morreram no acidente. Cabral chega a seu destino em setembro de 1500 e assinou o primeiro acordo comercial entre Portugal e Índia. Ao voltar para Lisboa, em 1501, foi aclamado como herói. Mas, desentendeu-se com o rei sobre o comando da expedição às Índias programada para 1502 e foi substituído por Vasco da Gama. Não recebeu nenhuma outra missão oficial até o fim da vida. Cabral está enterrado na cidade de Santarém. 

"O descobrimento do Brasil foi um dos momentos marcantes do processo de expansão marítima e comercial portuguesa nos séculos XV e XVI. A fim de aumentar sua atuação política e comerci
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