Porque podemos compreender a Revolução Francesa como uma revolução burguesa?
Soluções para a tarefa
Oi, boa noite !
Porque a burguesia francesa insatisfeita com a nobreza absolutista, juntou-se com o povo (proletariado) e foram contra a monarquia. ... Após isso os burgueses tomaram o poder e descartaram o povo, sendo assim só quem se beneficiou com a revolução foram os burgueses.
espero ter ajudado ;)
Podemos mencionar 4 como sendo as causas principais da revolução:
O pensamento iluminista;
A influência da Revolução Americana na economia e no imaginário da França;
A desigualdade entre diferentes grupos sociais;
Uma grande crise econômica que gerou fome e mortes.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
A França era uma superpotência europeia no fim do século XVIII, com uma população de aproximadamente 25 milhões de habitantes e uma das monarquias mais vitoriosas do continente. Entretanto, existia uma desigualdade latente entre nobres, membros da Igreja, burgueses e camponeses, e essa desigualdade existia por meio da existência de três ordens hierárquicas distintas, conhecidas como Primeiro, Segunda e Terceiro Estados.
O Primeiro Estado
O Primeiro Estado francês era composto pelo clero da Igreja Católica.
O Segundo Estado
A nobreza compunha o Segundo Estado francês, e era formada pelos aristocratas.
O Terceiro Estado
A burguesia e povo, que correspondia a 80% da população. Os burgueses estavam em um momento de ascensão na França durante o século XVIII, com o fim do regime feudal e o início da urbanização. Essas pessoas eram, em sua maioria, comerciantes e empresários, e viviam nos centros urbanos franceses.. Uma outra parcela desse grupo social, também muito importante para a Revolução, eram os intelectuais, acadêmicos, advogados e médicos, conhecidos como a ‘baixa burguesia’. A burguesia estava se tornando economicamente relevante na França nos anos pré-revolução, mas não via esse mesmo crescimento acontecer com o poder político. Antoine Barnave, um dos nomes mais importantes da Revolução, disse em certo momento que “Uma nova distribuição da riqueza pressupõe uma nova distribuição do poder“. Os burgueses ainda eram sub representados na corte, e viam a aristocracia como uma inimiga, uma vez que esta continuava tendo privilégios fiscais e políticos garantidos pelo regime, mesmo tendo cada vez menos relevância na economia.