Porque os bivalves podem ser indicadores de poluição?
Soluções para a tarefa
A exploração sustentada dos recursos marinhos é um desafio para todos aqueles que se preocupam com a qualidade de vida do ser humano. O cultivo de animais marinhos, como moluscos bivalves (ostras e mexilhões) além de ser uma fonte alternativa de alimentos, é uma opção para a subsistência das populações costeiras, à medida que esse produto ganha espaço no mercado, como por exemplo, as regiões sul e sudeste. No entanto, a descarga de esgotos em reservatórios d’água, como os rios e o mar, são as causas poluidoras mais comuns dos ambientes aquáticos, comprometendo a qualidade dos produtos pesqueiros. As ostras são organismos filtradores, capazes de ingerir partículas em suspensão, as quais podem carrear elevadas concentrações de microrganismos patogênicos. Por outro lado, o hábito de ingerir este alimento in natura, sem nenhum tratamento prévio, pode causar toxinfecções alimentares em humanos, principalmente em indivíduos imunocomprometidos. Assim, faz-se necessário a adoção de medidas preventivas para o controle da veiculação de agentes patogênicos, como a seleção de área de captura desses organismos, depuração após captura, controle da água e algas usadas como alimento, seguido de depuração, bem como a manipulação e armazenamento adequado desses alimentos