Porque os bandeirantes destruíram o Quilombo dos Palmares em 1694?
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Destruição de Palmares
Durante quase cem anos, o quilombo dos Palmares, na serra da Barriga, hoje estado de Alagoas, resistiu às expedições militares enviadas pelos senhores de engenho e autoridades brancas, fossem elas portuguesas ou holandesas. Inicialmente, o quilombo não passava de uma pequena aldeia, com apenas algumas dezenas de escravos fugidos das plantações de açúcar da região. Mas cresceu a tal ponto que, em 1670, contava com 50 mil habitantes, em dezenas de vilas fortificadas, espalhadas por vasta área. Temendo que o exemplo de Palmares terminasse inviabilizando o regime de trabalho escravo, o governo português determinou sua liquidação a qualquer custo. O bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi contratado para levar a cabo a missão, recebendo carta branca das autoridades. Palmares deixou de existir em fevereiro de 1694, com o massacre de seus defensores, mas o chefe dos quilombolas, Zumbi escapou ao cerco e ainda resistiu nas matas por mais um ano, até ser morto. As cartas abaixo, de Domingos Jorge Velho, informam às autoridades sobre o cerco e a destruição de Palmares
Durante quase cem anos, o quilombo dos Palmares, na serra da Barriga, hoje estado de Alagoas, resistiu às expedições militares enviadas pelos senhores de engenho e autoridades brancas, fossem elas portuguesas ou holandesas. Inicialmente, o quilombo não passava de uma pequena aldeia, com apenas algumas dezenas de escravos fugidos das plantações de açúcar da região. Mas cresceu a tal ponto que, em 1670, contava com 50 mil habitantes, em dezenas de vilas fortificadas, espalhadas por vasta área. Temendo que o exemplo de Palmares terminasse inviabilizando o regime de trabalho escravo, o governo português determinou sua liquidação a qualquer custo. O bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi contratado para levar a cabo a missão, recebendo carta branca das autoridades. Palmares deixou de existir em fevereiro de 1694, com o massacre de seus defensores, mas o chefe dos quilombolas, Zumbi escapou ao cerco e ainda resistiu nas matas por mais um ano, até ser morto. As cartas abaixo, de Domingos Jorge Velho, informam às autoridades sobre o cerco e a destruição de Palmares
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