História, perguntado por anaguedes2, 1 ano atrás

Porquê os ânimos estavam ocirrados entre a Alemanha e a França?

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Respondido por izabellyvitori
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Dois dias depois de declarar guerra à Rússia, no dia 3 de agosto de 1914, a Alemanha declarou guerra à França para dar seguimento ao seu antigo plano, concebido pelo ex-chefe do exército alemão, Alfred von Schlieffen, em abrir guerra em duas frentes, contra a França e a Rússia. Horas mais tarde, a França faz sua própria declaração de guerra contra a Alemanha, dirigindo suas tropas para as províncias de Alsácia e Lorena, que tinha perdido para a Alemanha no acordo que deu fim à Guerra Franco-Prussiana, em 1871. Com a Alemanha oficialmente em guerra com a França e a Rússia, o conflito tornou-se um embate de larga escala. Originalmente, a crise estava centrada na tumultuada região dos Bálcãs por conta do assassinato do arquiduque austríaco Franz Ferdinand e sua esposa por um nacionalista sérvio, em Sarajevo, em 28 de junho de 1914, e o impasse entre Áustria-Hungria, Sérvia e poderoso defensor sérvio, a Rússia.

Ainda no dia 3 de agosto, uma primeira leva de tropas alemãs se estabeleceu na fronteira da Bélgica, país neutro mas, que, de acordo com o plano de Schlieffen, seria atravessada por exércitos alemães para uma invasão da França. Um dia antes, a Alemanha tinha apresentado ao rei Albert, da Bélgica, um ultimato exigindo a passagem para o exército alemão através do seu território. Esta ameaça à Bélgica, cuja neutralidade perpétua tinha sido estabelecida por um tratado celebrado pelas potências europeias - incluindo a Grã-Bretanha, França e Alemanha, em 1839 - uniu um governo britânico que estava dividido na oposição às agressões dos alemães. Horas antes da declaração de guerra da Alemanha à França, em 3 de agosto, o secretário de Relações Exteriores britânico, Sir Edward Grey, foi perante o Parlamento e convenceu o governo e a nação britânica a dar o seu apoio para a entrada da Grã-Bretanha na guerra se a Alemanha violasse a neutralidade belga.

No dia seguinte, a Grã-Bretanha enviou seu próprio ultimato para Berlim, para que interrompesse a invasão da Bélgica, ou haveria uma guerra com a Grã-Bretanha também. Quando Londres não obteve resposta ao ultimato, as primeiras tropas alemãs haviam, de fato, atravessado a fronteira belga de Gemmerich, a 30 quilômetros da cidade fortificada de Liège. Naquela manhã, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha. Em agosto de 1914, as grandes potências da Europa preparavam seus exércitos e a marinha para a luta, contudo, ninguém esperava um longo conflito. Todos contavam com algo curto e decisivo, contudo, os fatos mostraram uma realidade sangrenta e violenta nos campos de batalha, que só acabaria em 1918.
Respondido por dedeia09
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Resposta:

Explicação:

Dois dias depois de declarar guerra à Rússia, no dia 3 de agosto de 1914, a Alemanha declarou guerra à França para dar seguimento ao seu antigo plano, concebido pelo ex-chefe do exército alemão, Alfred von Schlieffen, em abrir guerra em duas frentes, contra a França e a Rússia. Horas mais tarde, a França faz sua própria declaração de guerra contra a Alemanha, dirigindo suas tropas para as províncias de Alsácia e Lorena, que tinha perdido para a Alemanha no acordo que deu fim à Guerra Franco-Prussiana, em 1871. Com a Alemanha oficialmente em guerra com a França e a Rússia, o conflito tornou-se um embate de larga escala. Originalmente, a crise estava centrada na tumultuada região dos Bálcãs por conta do assassinato do arquiduque austríaco Franz Ferdinand e sua esposa por um nacionalista sérvio, em Sarajevo, em 28 de junho de 1914, e o impasse entre Áustria-Hungria, Sérvia e poderoso defensor sérvio, a Rússia.

Ainda no dia 3 de agosto, uma primeira leva de tropas alemãs se estabeleceu na fronteira da Bélgica, país neutro mas, que, de acordo com o plano de Schlieffen, seria atravessada por exércitos alemães para uma invasão da França. Um dia antes, a Alemanha tinha apresentado ao rei Albert, da Bélgica, um ultimato exigindo a passagem para o exército alemão através do seu território. Esta ameaça à Bélgica, cuja neutralidade perpétua tinha sido estabelecida por um tratado celebrado pelas potências europeias - incluindo a Grã-Bretanha, França e Alemanha, em 1839 - uniu um governo britânico que estava dividido na oposição às agressões dos alemães. Horas antes da declaração de guerra da Alemanha à França, em 3 de agosto, o secretário de Relações Exteriores britânico, Sir Edward Grey, foi perante o Parlamento e convenceu o governo e a nação britânica a dar o seu apoio para a entrada da Grã-Bretanha na guerra se a Alemanha violasse a neutralidade belga.

No dia seguinte, a Grã-Bretanha enviou seu próprio ultimato para Berlim, para que interrompesse a invasão da Bélgica, ou haveria uma guerra com a Grã-Bretanha também. Quando Londres não obteve resposta ao ultimato, as primeiras tropas alemãs haviam, de fato, atravessado a fronteira belga de Gemmerich, a 30 quilômetros da cidade fortificada de Liège. Naquela manhã, a Grã-Bretanha declarou guerra à Alemanha. Em agosto de 1914, as grandes potências da Europa preparavam seus exércitos e a marinha para a luta, contudo, ninguém esperava um longo conflito. Todos contavam com algo curto e decisivo, contudo, os fatos mostraram uma realidade sangrenta e violenta nos campos de batalha, que só acabaria em 1918.

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