Porque o tratado de versalhes prevalheceu os 14 pontos de Wilson?
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Conhecido como “14 pontos de Wilson” ou “14 pontos para a Paz”, esse documento seria de grande importância para que a Liga das Nações, uma espécie de embrião da atual ONU, fosse criada.
Segundo o tratado, as nações não deveriam mais firmar acordos diplomáticos que não fossem reconhecidos publicamente. Além disso, acreditava que a livre navegação e o comércio deliberado entre as nações reforçassem o elo e a cooperação internacional. No que tange ao militarismo, acreditava que os aparatos militares deveriam se restringir somente àquilo que fosse necessário para a manutenção da segurança nacional.
O último e mais importante conteúdo do tratado norte-americano sugeria a formação de uma “associação geral” (ou seja, internacional) que tivesse a missão de resguardar a autonomia política e territorial das grandes e pequenas nações. Através desses princípios, eram lançadas as bases para a construção da Liga das Nações. Apesar de a ideia ser norte-americana, a participação dos Estados Unidos acabou sendo vetada pelos congressistas daquele país.
Por fim, apesar de buscar o equilíbrio e o fim das revanches, os elementos fundamentais do projeto de Woodrow Wilson foram refutados pelas nações envolvidas na guerra. No lugar dos “14 pontos para a Paz”, prevaleceram as pesadas sanções estipuladas pelo Tratado de Versalhes. Em 1919, Woodrow Wilson ganhou o Nobel da Paz pelos seus esforços. Duas décadas mais tarde, uma nova guerra mundial trouxe mais horror e destruição ao mundo.
O presidente americano Woodrow Wilson (1913-1921) foi um dos personagens centrais no processo de paz que sucedeu a Primeira Guerra (1914-1918). Foi Wilson quem redigiu o tratado dos 14 pontos que determinou as diretrizes para a paz e foi o embrião da Liga das Nações, o primeiro esforço diplomático global. Por seu trabalho com o tratado, o americano ganhou o Nobel da Paz de 1919.
Os 14 pontos foram apresentados em 8 de janeiro de 1918 ao Congresso dos EUA, que o rejeitou, sob a forte influência do isolacionismo na política externa americana. A rejeição deixou os EUA de fora da Liga --que anos mais tarde falhou em evitar a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).