Porque o racionalismo de Descartes favoreceu o relativismo de Kant (iluminismo)
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Antes de tudo precisa-se dizer que não é exatamente correto dizer que Kant era relativista. Kant era um idealista transcendental, e isto se relaciona em certo sentido com o relativismo, mas não é a mesma coisa.
De todo modo, o racionalismo de Descartes separa a experiência da razão, afirmando que ambas as coisas produzem formas de conhecimento totalmente diferentes, de modo que a razão não é compreendida apenas como aquilo que opera as percepções, mas como algo que é de uma natureza distinta.
Kant, por sua vez, afirma que as coisas são de dois modos: como elas são nelas mesmas e como elas são para nós, de modo como o racionalismo cartesiano que dividia o conhecimento de duas formas é aplicado aqui ao dividir os objetos do conhecimento em dois tipos.
Como Kant afirmava que as coisas só podem ser conhecidas como se apresentam para nós, e não como são nelas mesmas, podemos dizer que defendia a ideia relativista de que o conhecimento é sempre um "fenômeno para mim", e não o conhecimento absoluto da coisa mesma, coisa que está sustentada pela divisão de naturezas cartesiana entre percepção (sentido) e razão (intelecto).
De todo modo, o racionalismo de Descartes separa a experiência da razão, afirmando que ambas as coisas produzem formas de conhecimento totalmente diferentes, de modo que a razão não é compreendida apenas como aquilo que opera as percepções, mas como algo que é de uma natureza distinta.
Kant, por sua vez, afirma que as coisas são de dois modos: como elas são nelas mesmas e como elas são para nós, de modo como o racionalismo cartesiano que dividia o conhecimento de duas formas é aplicado aqui ao dividir os objetos do conhecimento em dois tipos.
Como Kant afirmava que as coisas só podem ser conhecidas como se apresentam para nós, e não como são nelas mesmas, podemos dizer que defendia a ideia relativista de que o conhecimento é sempre um "fenômeno para mim", e não o conhecimento absoluto da coisa mesma, coisa que está sustentada pela divisão de naturezas cartesiana entre percepção (sentido) e razão (intelecto).
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