porque o humanismo não separa ser humano e natureza
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A concepção de "humanismo" surge na atmosfera de ebulição do Renascimento, paralela ao nascimento da ciência moderna, instaurando a noção da dignidade humana e erigindo a realização do potencial natural do ser humano como meta intelectual.
o Humanismo é um movimento social, econômico e cultural que modificou diversos paradigmas da Idade Média e datou o início do Renascimento. Isso porque ele investiu na transformação entre o teocentrismo — Deus como centro da nossa atenção — para o antropocentrismo — seres humanos em foco.
Com essa grande valorização da figura humana e, por consequência, de todos os assuntos que dizem respeito à nossa existência e formas de relação interpessoal, a maneira como a população percebia a sociedade se modificou. Afinal, as explicações para a nossa realidade deveriam partir da lógica racional em vez da religiosa e sobrenatural.
Embora seja evid ente que toda e qualquer ci ência é humana, porque r esulta da atividad e humana de conhecim ento, a expressão ciências humanas refere-se àquelas ci ências que têm o próprio ser human o como objeto. A sit uação de tais ciências é mui to especial. Em primei ro lugar, porque seu objeto é basta nte recente: o homem como objeto científico é uma i déia surgid a apenas no século XIX. Até então, tudo quant o se referia ao humano era es tudado pela Filosofi a. Em segundo lu gar, porque surgiram depoi s que as ciências matemáti cas e naturais estavam consti tuídas e já haviam defi nido a idéia de cienti ficidade, de métodos e conhecimentos ci entíficos, de modo que as ciências humanas foram l evadas a imit ar e copiar o que aq uelas ciências havi am estabelecido, tratando o homem como uma coisa nat ural matematiz ável e experimentável. Em out ras palavras, para ganhar respei tabilidade ci entífica, as disciplin as conheci das como ciênci as humanas procuraram estudar seu objeto empregando con ceitos, métod os e técnicas propostos pel as ciências da Natureza. Em terceiro lu gar, por terem surgido no perí odo em que prevaleci a a concepção empiri sta e determin ista da ciência, também p rocuraram tratar o objeto hu mano usando os model os hipo tético-i ndutivos e experimentai s de estilo empirista, e buscavam lei s causais necessárias e uni versais para os fenômenos hum anos. Como, entretanto, não era p ossível reali zar uma transposição in tegral e perfeita dos métodos, das técni cas e das teorias nat urais para os estudos dos fato s humanos, as ciências h umanas acabaram trabalhando po r analogia com as ciências naturai s e seus resultad os tornaram -se muito contestá veis e pouco cientí ficos.
o Humanismo é um movimento social, econômico e cultural que modificou diversos paradigmas da Idade Média e datou o início do Renascimento. Isso porque ele investiu na transformação entre o teocentrismo — Deus como centro da nossa atenção — para o antropocentrismo — seres humanos em foco.
Com essa grande valorização da figura humana e, por consequência, de todos os assuntos que dizem respeito à nossa existência e formas de relação interpessoal, a maneira como a população percebia a sociedade se modificou. Afinal, as explicações para a nossa realidade deveriam partir da lógica racional em vez da religiosa e sobrenatural.
Embora seja evid ente que toda e qualquer ci ência é humana, porque r esulta da atividad e humana de conhecim ento, a expressão ciências humanas refere-se àquelas ci ências que têm o próprio ser human o como objeto. A sit uação de tais ciências é mui to especial. Em primei ro lugar, porque seu objeto é basta nte recente: o homem como objeto científico é uma i déia surgid a apenas no século XIX. Até então, tudo quant o se referia ao humano era es tudado pela Filosofi a. Em segundo lu gar, porque surgiram depoi s que as ciências matemáti cas e naturais estavam consti tuídas e já haviam defi nido a idéia de cienti ficidade, de métodos e conhecimentos ci entíficos, de modo que as ciências humanas foram l evadas a imit ar e copiar o que aq uelas ciências havi am estabelecido, tratando o homem como uma coisa nat ural matematiz ável e experimentável. Em out ras palavras, para ganhar respei tabilidade ci entífica, as disciplin as conheci das como ciênci as humanas procuraram estudar seu objeto empregando con ceitos, métod os e técnicas propostos pel as ciências da Natureza. Em terceiro lu gar, por terem surgido no perí odo em que prevaleci a a concepção empiri sta e determin ista da ciência, também p rocuraram tratar o objeto hu mano usando os model os hipo tético-i ndutivos e experimentai s de estilo empirista, e buscavam lei s causais necessárias e uni versais para os fenômenos hum anos. Como, entretanto, não era p ossível reali zar uma transposição in tegral e perfeita dos métodos, das técni cas e das teorias nat urais para os estudos dos fato s humanos, as ciências h umanas acabaram trabalhando po r analogia com as ciências naturai s e seus resultad os tornaram -se muito contestá veis e pouco cientí ficos.
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