Geografia, perguntado por chaulim2501, 6 meses atrás

porque o etanol do Brasil é menos estável do que dos países​

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Respondido por lucasdavisantos07
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Resposta:

O álcool está disponível em todos os postos do país. Posto típico da Petrobras em São Paulo, com fornecimento de álcool (marcado A) e gasolina comum (marcada G).

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de etanol combustível, e até 2010, o maior exportador do mundo. Juntos, Brasil e Estados Unidos lideram a produção industrial de etanol, representando em conjunto 87,8% da produção mundial em 2010[1][2] e 87,1% em 2011.[3]Em 2011, o Brasil produziu 21,1 bilhões de litros, o que representava 24,9% do total de etanol do mundo usado como combustível.[3]

O país é classificado como a primeira economia sustentável com base em biocombustíveis do mundo, além de ser um líder da indústria de biocombustíveis,[4][5][6][7] um modelo para outros países; e seu etanol de cana-de-açúcar é considerado "o combustível alternativo mais bem sucedido até o momento."[8] No entanto, alguns autores consideram que o modelo brasileiro só é sustentável no Brasil devido à sua tecnologia agroindustrial avançada e devido a enorme quantidade de terra arável disponível em seu território;[8] enquanto de acordo com outros autores, o etanol brasileiro seria uma solução apenas para alguns países da zona tropical da América Latina, Caribe e África.[9][10][11]

O programa de etanol combustível do Brasil é baseado na tecnologia agrícola mais eficiente para o cultivo de cana-de-açúcar no mundo[12] e utiliza equipamentos modernos e plantas baratas como matéria-prima, enquanto o bagaço residual é usado para produzir calor e energia, o que resulta em um preço muito competitivo e também em um equilíbrio de alta energia (produção de energia / energia gasta), que varia de 8,3 para condições médias a 10,2 na produção com melhores práticas.[6][13] Em 2010, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos designou o etanol brasileiro como um biocombustível avançado, devido à sua redução de até 61% das emissões totais na análise do ciclo de vida de gases do efeito estufa, incluindo emissões diretas através de mudanças no uso indireto da terra.[14][15]

Já não há quaisquer veículos leves no Brasil rodando apenas através de gasolina. Desde 1976, o governo tornou obrigatória a mistura de etanol anidro à gasolina, oscilando entre 10% a 22%,[16] e que requer apenas um pequeno ajuste em motores a gasolina normais. Em 1993, a mistura obrigatória foi fixada por lei em 22% de etanol anidro (E22) em volume em todo o país, mas com uma margem de manobra dada ao poder executivo para definir diferentes porcentagens de etanol, dentro dos limites pré-estabelecidos. Em 2003, esses limites foram fixados a um mínimo de 20% e um máximo de 25%.[17] Desde 1 de julho de 2007, a mistura obrigatória é de 25% de etanol anidro e 75% de gasolina (E25).[18] O limite inferior foi reduzida para 18% em abril de 2011, devido a recorrentes escassez de oferta de etanol e os preços elevados que ocorrem entre as épocas de colheita.[19]

A indústria de transformação brasileira desenvolveu veículos flex, que podem rodar com qualquer proporção de gasolina e etanol hidratado (E100).[20] Lançados no mercado em 2003, os veículos flex tornaram-se um sucesso comercial,[21] alcançaram um recorde de participação de 92,3% de todos os carros novos e vendas de veículos leves em 2009.[22] A produção cumulativa de automóveis flex atingiu a marca de 10 milhões de veículos em março de 2010[23][24] e de 15,3 milhões de unidades em março de 2012.[25] Em meados de 2010, havia 70 modelos de veículos flex disponíveis no mercado, fabricados por 11 grandes fabricantes de automóveis.[26] O sucesso dos veículos "flex", em conjunto com a mistura E25 obrigatória em todo o país, permitiu que o consumo de álcool combustível no país atingisse uma quota de mercado de 50% da frota de carros movidos a gasolina em fevereiro de 2008.[27][28] Em termos de energia equivalente, o etanol de cana representou 17,6% do consumo total de energi

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