porque o estado Espartano não permitia reformas sociais?
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Resposta:
Foi fundada pelos dórios no século IX a.c., na planície da Lacônia, na península do Peloponeso. A sociedade espartana era extremamente conservadora e o Estado não permitia reformas sociais que viessem a abalar o status da classe dominante.
A cultura em Esparta era essencialmente voltada ao aspecto militar. Os espartanos começavam a ser preparados para a guerra desde o seu nascimento, sendo comuns os casos de assassinato de recém-nascidos que possuíssem alguma deficiência que prejudicasse sua posterior formação de guerreiro.
O respeito às ordens e à hierarquia eram valorizados acima de tudo, bem como a disciplina, e a educação dos jovens espartanos era feita sempre a partir de fundamentos militaristas.
A sociedade espartana
A sociedade espartana estava dividida da seguinte forma:
Espartanos: classe social dominante e dirigente de Esparta. Eram donos das melhores terras e se dedicavam exclusivamente à vida militar;
Periecos: eram livres, possuíam terras, mas não tinham direitos políticos. Não podiam casar com espartanos e trabalhavam na agricultura, no comércio e no artesanato, além de pagar impostos aos espartanos;
Hilotas: compunham a grande massa da população. Eram servos do Estado e estavam ligados à terra que cultivavam.
No que diz respeito à organização política de Esparta, era formada
pelas seguintes instituições ou organismos:
Diarquia: dois reis hereditários que possuíam grande prestígio, mas tinham pouca influência política. Cuidavam dos negócios internos e externos, porém apenas com poderes religiosos e militares;
Gerúsia: conselho de anciões, composto pelos dois reis e 28 nobres com mais de sessenta anos. Tomava todas as decisões importantes, criavam novas leis, fiscalizava o governo e atuava como tribunal supremo;
Apela: assembleia de cidadãos com mais de trinta anos. Era convocada pela Gerúsia e podia aprovar ou reprovar suas decisões, mas não podia propor nada de novo.