Porque o comércio de animais é muito grande?
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de MERCADORIAS ou PRODUTOS.
E a história nos relata o quanto é antiga esta atividade. Citando somente um exemplo, na antiguidade, os egípcios a 3.200 AC já praticavam o comércio. E o que eles comercializavam?Um número muito grande de produtos, como especiarias, incenso, papiro, artesanato em cerâmica e, além destes produtos, já comercializavam animais.
As civilizações foram se sucedendo, muitos hábitos, costumes foram se alterando nas mais diferentes partes do mundo, mas o comércio de animais atravessou o tempo e continuou a ser praticado sem qualquer questionamento ou pudor até os dias de hoje.
Recebemos esta “herança”, este” legado” e passivamente temos
perpetuado esta prática aviltante contra os seres vivos. A ciência vasculhou o macro e o micro cosmos. O nosso calendário gregoriano registrou recentemente a nossa entrada no século XXI, chegamos ao terceiro milênio.
Atingimos a era das sondas espaciais, da robotização, de sofisticadas tecnologias, da física quântica, da nanotecnologia, da codificação do genoma…mas ainda comercializamos seres vivos!
Não é preciso estudar medicina veterinária para aceitarmos a informação de que os animais sofrem.
A anatomia e a fisiologia ( estudo do funcionamento dos órgãos e sistema do corpo de um cão ou de um gato) são de tal forma, semelhantes
ao nosso, que se olharmos somente as estruturas físicas, sem nos atermos às dimensões, dificilmente identificaremos a quem pertence estas estruturas, tamanha a semelhança entre eles e nós.
De modo particular, o estudo do sistema nervoso periférico e central de um cão ou gato, de igual modo também nos revela essa semelhança.Se eu for queimada, cortada ou sofrer qualquer injúria física, a sensação de dor que vou experimentar é essencialmente a mesma que um animal irá experimentar se ele, de igual modo, for queimado, cortado ou sofrer alguma injúria física.
Os receptores para dor que existem em nosso corpo e que levam as informações ao cérebro trabalham de igual modo em nós, como nos
animais.
Se formos privados de liberdade e de interagir com elementos de nossa espécie, isto com certeza provocará um significativo sofrimento emocional em nós.
De igual modo, se um animal for privado de liberdade, de estabelecer interação com seus pares, de seguir seus impulsos naturais, de viver de modo inerente à sua espécie, isto também lhe causará um sofrimento psicológico, emocional, que se traduzirá na diminuição da competência do seu sistema de defesas orgânico, o chamado sistema imunológico.
Então, levando-se em conta que basta ter uma inteligência razoável e alguma sensibilidade para entender e aceitar estas informações, porque ainda assistimos passivamente os cães e os gatos serem tratados como coisas, como produtos?
Deveria causar-nos estranheza que toda esta tecnologia altamente
sofisticada que desenvolvemos, que esta alta intelectualidade que presenciamos nos membros de nossa sociedade, possa coexistir, passiva e
omissa com uma prática degradante que reduz seres vivos que sentem e
sofrem como nós, à condição de mercadorias.
Se saíssemos daqui agora, deste auditório e, lá fora nos deparássemos próximo ao mercado púbico, com um tablado e em cima dele, homens de diferentes idades, acorrentados pelos tornozelos, com uma tabuleta ao pescoço que especificasse suas características, e próximo a eles, um humano livre, promovendo o comércio destas pessoas, certamente que esta cena nos causaria uma grande indignação, um profundo mal estar.
Muito inclusive tentariam fazer algo para impedir, o que classificariam como uma indignidade, uma violência.
Acontece que esta cena, hoje hipotética há não muito
E a história nos relata o quanto é antiga esta atividade. Citando somente um exemplo, na antiguidade, os egípcios a 3.200 AC já praticavam o comércio. E o que eles comercializavam?Um número muito grande de produtos, como especiarias, incenso, papiro, artesanato em cerâmica e, além destes produtos, já comercializavam animais.
As civilizações foram se sucedendo, muitos hábitos, costumes foram se alterando nas mais diferentes partes do mundo, mas o comércio de animais atravessou o tempo e continuou a ser praticado sem qualquer questionamento ou pudor até os dias de hoje.
Recebemos esta “herança”, este” legado” e passivamente temos
perpetuado esta prática aviltante contra os seres vivos. A ciência vasculhou o macro e o micro cosmos. O nosso calendário gregoriano registrou recentemente a nossa entrada no século XXI, chegamos ao terceiro milênio.
Atingimos a era das sondas espaciais, da robotização, de sofisticadas tecnologias, da física quântica, da nanotecnologia, da codificação do genoma…mas ainda comercializamos seres vivos!
Não é preciso estudar medicina veterinária para aceitarmos a informação de que os animais sofrem.
A anatomia e a fisiologia ( estudo do funcionamento dos órgãos e sistema do corpo de um cão ou de um gato) são de tal forma, semelhantes
ao nosso, que se olharmos somente as estruturas físicas, sem nos atermos às dimensões, dificilmente identificaremos a quem pertence estas estruturas, tamanha a semelhança entre eles e nós.
De modo particular, o estudo do sistema nervoso periférico e central de um cão ou gato, de igual modo também nos revela essa semelhança.Se eu for queimada, cortada ou sofrer qualquer injúria física, a sensação de dor que vou experimentar é essencialmente a mesma que um animal irá experimentar se ele, de igual modo, for queimado, cortado ou sofrer alguma injúria física.
Os receptores para dor que existem em nosso corpo e que levam as informações ao cérebro trabalham de igual modo em nós, como nos
animais.
Se formos privados de liberdade e de interagir com elementos de nossa espécie, isto com certeza provocará um significativo sofrimento emocional em nós.
De igual modo, se um animal for privado de liberdade, de estabelecer interação com seus pares, de seguir seus impulsos naturais, de viver de modo inerente à sua espécie, isto também lhe causará um sofrimento psicológico, emocional, que se traduzirá na diminuição da competência do seu sistema de defesas orgânico, o chamado sistema imunológico.
Então, levando-se em conta que basta ter uma inteligência razoável e alguma sensibilidade para entender e aceitar estas informações, porque ainda assistimos passivamente os cães e os gatos serem tratados como coisas, como produtos?
Deveria causar-nos estranheza que toda esta tecnologia altamente
sofisticada que desenvolvemos, que esta alta intelectualidade que presenciamos nos membros de nossa sociedade, possa coexistir, passiva e
omissa com uma prática degradante que reduz seres vivos que sentem e
sofrem como nós, à condição de mercadorias.
Se saíssemos daqui agora, deste auditório e, lá fora nos deparássemos próximo ao mercado púbico, com um tablado e em cima dele, homens de diferentes idades, acorrentados pelos tornozelos, com uma tabuleta ao pescoço que especificasse suas características, e próximo a eles, um humano livre, promovendo o comércio destas pessoas, certamente que esta cena nos causaria uma grande indignação, um profundo mal estar.
Muito inclusive tentariam fazer algo para impedir, o que classificariam como uma indignidade, uma violência.
Acontece que esta cena, hoje hipotética há não muito
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