História, perguntado por Kakazihk, 10 meses atrás

Porque o Brasil correu risco de fragmentação durante a regência ?

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Respondido por analice123pdrv5j
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Introdução

 

O Período das Regências na História do Brasil teve início em 1831 com a abdicação de Dom Pedro I e terminou em 1840 com o Golpe da Maioridade. Nesta época o Brasil foi governado por regentes, pois o herdeiro direto ao trono brasileiro, Dom Pedro II, possuía apenas 5 anos com seu pai abdicou e, portanto, não podia assumir o poder.

 

Contexto histórico (instabilidade política e social)

 

Foi uma época marcada por muitas revoltas regionais (algumas de caráter separatista), conflitos políticos pela disputa de poder e revoltas sociais (pelas péssimas condições sociais em que vivia grande parte daN população do país). Esta instabilidade foi provocada, principalmente, pela falta de um governo forte capaz de organizar as forças políticas do país e resolver os problemas básicos da população pobre e miserável.
Os deputados escolheram para assumir de forma provisória os senadores José Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima Silva. Este governo teve como função principal realizar eleições para a eleição de uma regência permanente.

 

Regência Trina Permanente - 1831 a 1835


Eleitos pela Assembleia-Geral, foi composta por Francisco de Lima e Silva (brigadeiro), João Bráulio Muniz (deputado da região norte) e José da Costa Carvalho (juiz e político representante das regiões sudeste e sul).

 

Regência Una de Feijó – 1835 a 1837


Época em que o país foi governado pelo padre Diogo Antônio Feijó. Defensor da ordem e da manutenção da aristocracia no poder. Neste período houve muitas revoltas no Brasil. Feijó, não conseguindo contê-las, renunciou em 1837.

 

Regência Una de Araújo Lima – de 1837 a 1840

 

Araújo Lima era presidente da Câmara dos Deputados pelo Partido Conservador. Rico proprietário rural nordestino, seu governo foi marcado por medidas conservadoras.

 

Golpe da Maioridade (1840)


 

No campo político, houve uma disputa entre três grupos: restauradores (queriam a volta ao poder de Dom Pedro I); exaltados (defendiam a descentralização do poder e autonomia das províncias) e moderados (defendiam a monarquia e o governo centralizado).

 

Regência Trina Provisória – abril a junho de 1831
Os deputados escolheram para assumir de forma provisória os senadores José Joaquim Carneiro de Campos, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e o brigadeiro Francisco de Lima Silva. Este governo teve como função principal realizar eleições para a eleição de uma regência permanente.

 

Regência Trina Permanente - 1831 a 1835


Eleitos pela Assembleia-Geral, foi composta por Francisco de Lima e Silva (brigadeiro), João Bráulio Muniz (deputado da região norte) e José da Costa Carvalho (juiz e político representante das regiões sudeste e sul).

 

Regência Una de Feijó – 1835 a 1837


Época em que o país foi governado pelo padre Diogo Antônio Feijó. Defensor da ordem e da manutenção da aristocracia no poder. Neste período houve muitas revoltas no Brasil. Feijó, não conseguindo contê-las, renunciou em 1837.

 

Regência Una de Araújo Lima – de 1837 a 1840

 

Araújo Lima era presidente da Câmara dos Deputados pelo Partido Conservador. Rico proprietário rural nordestino, seu governo foi marcado por medidas conservadoras.

 

Golpe da Maioridade (1840)

Os liberais, fora do poder da regência de Araújo Lima, defendiam Dom Pedro II no poder mesmo sem ele ter atingido a maioridade (18 anos). Diziam que somente com a figura forte do imperador no poder seria capaz do Brasil retomar a ordem, colocando fim nas rebeliões e no risco de fragmentação territorial. Assim, os liberais conseguiram, através do Golpe da Maioridade, levar ao poder Dom Pedro II com apenas 14 anos de idade. Era o fim do período das regências na História do Brasil.

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