porque o aumento de investimentos em segurança pública parecem não resolver o problema da insegurança e da violência ?
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Resposta:
No Brasil hodierno, os desafios em torno do sistema de segurança pública apresentam-se como um problema de caráter social que afeta continuamente a população. Isso se deve, sobretudo, à falta de recursos e investimentos do poder público destinados ao sistema de segurança do País, e, também, à ausência de uma educação mais expansiva, que ensine os indivíduos a respeitarem os princípios sociais. Logo, são necessárias mais ações dos órgãos governamentais e sociais, visando o enfrentamento dessa questão. [1]
Em verdade, na última década, a questão da segurança pública passou a ser considerada problema sério e principal desafio ao estado de direito no Brasil. Com isso, os problemas relacionados ao aumento da taxa de criminalidade, o aumento da insegurança, sobretudo nos grandes centros urbanos, as superlotações nos presídios, somado aos casos de corrupção do país, representam os desafios para o sucesso do processo de consolidação política da democracia no Brasil. Conforme preconizado por uma pesquisa feita pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, o Brasil gasta 1,5% do PIB em segurança pública, o que é considerado pouco se comparado com países como a França, que gasta cerca de 2,0% do PIB com segurança. Dessa maneira, é importante ressaltar a necessidade de mais políticas públicas destinadas ao aumento de recursos para solucionar os desafios em torno da segurança pública.
Mais de cem organizações do movimento negro brasileiro anunciam seu apoio ao projeto apresentado na ONU para se criar uma comissão de inquérito para investigar a brutalidade policial nos EUA e em outros países e o racismo. O texto foi submetido às Nações Unidas pelos países africanos, como reação à morte de George Floyd, nos EUA.
O governo brasileiro ainda não tomou uma decisão sobre como votará. Mas uma ala dentro do Itamaraty defende que o Brasil seja contrário ao projeto. Pelo menos dois motivos estariam pesando. O primeiro deles se refere à aliança entre Brasília e a Casa Branca. Washington vem pressionando governos a barrar o projeto no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Mas o governo brasileiro também teme que, se aprovada, a comissão de inquérito também poderia analisar o comportamento da polícia brasileira. No texto, a resolução aponta que não apenas a situação americana deveria ser avaliada, mas também em “outras partes do mundo” onde o fenômeno tenha sido registrado nos últimos anos.