porque , no governo vargas , foi importante contruir uma identidade nacional?
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Resposta:
Este artigo aborda as tentativas de elaboração da uma identidade nacional durante o
período de 1930 a 1945, com Getúlio Vargas no poder, contando com o apoio e a
participação de Oswaldo Aranha, que talvez tenha sido seu companheiro mais firme e
coerente quanto aos ideais propostos pela a Revolução de 1930.
Tratar das questões referentes à identidade nacional neste período nos impele à
reflexão sobre a existência de três pilares que deram sustentação político-ideológica ao
Governo Vargas: turismo, propaganda e patrimônio.
Tomando como base a pesquisa apresentada na tese de Vianna (2018), cujos dados
foram obtidos a partir da análise de fragmentos da correspondência política de/para
Oswaldo Aranha, encontrada nos arquivos do CPDOC/FGV, percebe-se a importância do
turismo, da propaganda e do patrimônio como elementos políticos neste período e, assim,
elementos determinantes para a estruturação do que se denominou como a “alma
brasileira”, “jeito de ser brasileiro”, ou, ainda, o “novo homem brasileiro”, do “verdadeiro
Brasil”, expressões utilizadas em profusão, principalmente durante o Estado Novo, para
representar aquilo que se buscava no momento: o novo perfil do povo brasileiro e do Brasil.
A despeito de considerarmos o período da Era Vargas como o momento primordial
em que ocorreram ações concretas para a construção desse novo modelo de identidade
nacional, as elucubrações sobre o tema, destacando-se as ações referentes ao patrimônio, já
vinham ocorrendo, mesmo que lentamente.
Sobre essa gênese do ideário do patrimônio no Brasil é possível observar que as
primeiras ações rumo a uma tomada de consciência sobre a importância histórica da
preservação de bens no Brasil se efetivaram com a criação do Instituto Histórico e
Geográfico do Brasil – IHGB, e do Arquivo Nacional, no ano de 1838.
As diversas rebeliões que eclodiram após a declaração da Independência do Brasil,
compunham o quadro político delicado que se instalara no país, no qual era evidente a falta
de unidade de interesses e de indentidade. De conhecimento deste fato, era preciso buscar
a unificação em torno de elemento identitários comuns (VIANNA, 2018). A criação do IHGB
representava esta possibilidade.
Explicação: