Porque nas regiões norte e centro-oeste há mais homens do que mulheres?
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Explicação:
Os dois extremos de desequilíbrio são a Paraíba, com 94,4 homens para cada cem mulheres, e o Pará, com excedente de 7,3 homens a cada cem mulheres. Os números referem-se apenas aos 5.435 municípios onde houve a contagem da população. Segundo o IBGE, os homens ainda predominam como responsáveis pelos domicílios: 36,6%, contra 19,7%.
A taxa anual média de crescimento da população é de 1,21%, comparando-se 2007 com 2000. Na comparação com os anos 1990, o crescimento populacional desacelerou 0,4%.
Todas as regiões brasileiras registraram desaceleração da taxa anual de crescimento populacional, na comparação entre as décadas de 1990 e atual, à exceção da Bahia e da Paraíba. Na primeira, o crescimento anual passou de 1,09% para 1,12%. Na segunda, aumentou de 0,82% para 0,84%.
Para o coordenador de população e de indicadores sociais do IBGE, Luiz Antônio Oliveira, o fenômeno está ligado ao declínio do fluxo migratório de nordestinos ao Sudeste e ao movimento de retorno.
As maiores taxas de crescimento populacional são registradas na região Norte, refletindo o redirecionamento das correntes migratórias às áreas de expansão agrícola. O Amapá, com população de 587,3 mil habitantes, tem crescimento de 3,17% ao ano. A segunda maior taxa, de 3,02%, é a de Roraima.
Com exceção de Tocantins e de Rondônia, todos os Estados da região Norte têm taxa de crescimento populacional superior a 2% ao ano. Para Oliveira, a pequena taxa de 0,79% registrada em Rondônia (bem inferior à média do país) mostra que a consolidação do agronegócio no Estado provocou um movimento de expulsão da população rural.
O Amazonas e o Oeste do Pará têm as famílias mais numerosas, com média acima de 4,5 pessoas, quando a média nacional é de 3.5. (EL e PS)