porque existe uma grande taxa de mortalidade entre o Canadá e o Hiati?
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Resposta:
A taxa de mortalidade infantil é um indicador extremamente sensível que reflete, no nível internacional, o desenvolvimento humano geral, o estado de saúde da mulher e o nível educacional, bem como a força da estrutura de saúde pública. No Canadá, essa taxa caiu 80% em 40 anos.
O conceito de mortalidade infantil está intimamente ligado às condições de vida da população, especialmente o acesso aos recursos de saúde e alimentação.
No atual Ranking mundial de mortalidade infantil, de um total de 223 países onde o Afeganistão é o campeão em Mortalidade infantil, o Canadá ocupa a 179a posição com 4,5 mortes por 1mil nascimentos, já o Brasil por sua vez ocupa a 92a posição com um índice de 17,5 mortes por 1mil nascidos.
Este índice se refere ao número de crianças que morrem antes de completar um ano de idade.
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO!!!
Resposta:
A mortalidade infantil no Canadá
A taxa de mortalidade infantil canadense atingiu o seu nível mais baixo. Em 1921, foram 77,4 mortes por mil nascidos vivos. Agora são 4,5 mortes por cada mil nascidos vivos no Canadá e o Quebec também tem o mesmo índice.
Pode haver algumas diferenças na maneira como os países registram nascimentos e mortes de crianças, de forma que comparações diretas nem sempre são possíveis. No entanto, para países cujo estágio de desenvolvimento é comparável ao nosso, a taxa de mortalidade infantil ainda é considerada um indicador confiável do estado geral de saúde da população e é frequentemente usada para comparar a situação em vários países. No Canadá, é ligeiramente maior do que em alguns países (o Japão e a Noruega têm as taxas mais baixas, ou cerca de 3 mortes por 1.000 nascidos vivos), mas semelhantes aos da Austrália e do Reino Unido. Porém, o nosso índice é bem mais baixo do que o dos Estados Unidos (7 mortes por 1.000 nascidos vivos).
Embora a taxa de mortalidade infantil no Canadá seja semelhante à de outros países da OCDE, o mesmo não acontece com todos os segmentos da nossa população, há uma clara diferença entre os bairros que recebem as maiores e as menores rendas.
A Ilha do Príncipe Eduardo e a Colúmbia Britânica são as províncias mais bem classificadas, com a menor taxa de mortalidade infantil no Canadá. Alberta e Terre-Neuve-et-Labrador têm nota “D”, Saskatchewan, Manitoba, Territoires du Nord-Ouest e Nunavut têm nota « D- ».
Com uma média de 18,5 mortes por mil nascidos vivos, maior que a média brasileira.
Vários estudos descobriram que as taxas de natalidade e natimortos são maiores entre as Primeiras Nações do que no resto da população do Canadá.
Os Primeiras Nações que vivem em reservas têm condições socioeconômicas freqüentemente mais precárias do que as do resto da população. Além disso, os serviços de saúde nas reservas são administrados. por um sistema de saúde separado. Porém, o sistema de saúde do Canadá financia atividades de prevenção e promoção da saúde, bem como serviços de assistência domiciliar e comunitária para essa população. Este departamento também é responsável pelos cuidados de saúde basicos em reservas remotas, que é uma responsabilidade provincial para o resto da população. O estabelecimento de uma imagem do estado de saúde da população que está na reserva facilitaria o planejamento de programas de saúde para essa população.
As taxas de mortalidade infantil são maiores em filhos de mães com menos de 20 anos anos e mais de 35 anos. Observa-se que quanto menor a escolaridade, maiores são taxas de natimortalidade e mortalidade infantil. Também o tabagismo durante a gravidez, que constitui um fator de risco, e a amamentação, que constitui um fator de proteção, por isso investir em campanhas educativas é importante.
Taxa de mortalidade no Haiti
O Haiti é um país que apresenta uma situação sanitária com os piores indicadores de saúde das Américas, o que inclui elevados coeficientes de mortalidade materna e infantil, desnutrição, altas prevalências de doenças infectocontagiosas, cólera, malária, AIDS e tuberculose. Além desse quadro, o país sofre com a escassez de água potável, falta de saneamento básico e fragilidade de seu sistema de saúde, que, além de ser predominantemente privado, tem pouca capacidade de atender à população. A realidade sanitária do país, que já era grave, com a devastação provocada pelo terremoto em 2010, ganhou proporções ainda maiores, impactando de forma drástica a vida dos haitianos e o seu cotidiano. Parte significativa dos profissionais e estudantes da saúde morreu durante a tragédia, o que dificultou ainda mais o atendimento e a prestação de serviços em saúde à população. Nas áreas mais atingidas, 60% dos hospitais foram severamente danificados ou completamente destruídos, além de prédios e unidades que faziam parte do Sistema de Saúde Haitiano. Fatos como o aumento da desnutrição e da mortalidade nos menores de cinco anos; o crescimento da taxa de mortalidade materna pela diminuição da oferta de cuidados obstétricos; limitações funcionais após amputações; traumas psíquicos; uma maior possibilidade de epidemia por infecção de ferimentos como tétano e gangrena, e por doenças transmissíveis, como acontece com a cólera; são demandas urgentes da população que precisam ser acompanhadas e solucionadas. É nesse contexto de calamidade pública e de dificuldades apresentadas pela autoridade sanitária no Haiti, que o país assinou um memorando de entendimento cooperação com os governos de Cuba e Brasil visando o fortalecimento do seu sistema e dos serviços públicos de saúde.