porque é que a filosofia é uma atividade conceptual e crítica?
Soluções para a tarefa
Resposta:
A Filosofia como uma atividade conceptual crítica
A natureza da Filosofia:
As questões filosóficas
A alegoria da caverna
Interpretação da alegoria da caverna: a filosofia como um saber crítico
A utilidade da filosofia
Instrumentos do trabalho filosófico:
Conceptualizar
Problematizar
Argumentar: Os diversos tipos de argumento
Como construir uma argumentação?
Como analisar um argumento?
Explicação:
Os valores: objetivismo, subjetivismo e relativismo
A necessidade de fundamentação da moral: análise comparativa de duas perspectivas
A ética deontológica de Kant (apresentação) - Esta apresentação deve ser explorada conjuntamente com a seguinte: Os dilemas do agulheiro e do cirurgião
As teorias éticas de Kant e Suart Mill
A ética deontológica de Kant
A ética de Kant: uma moral do dever
A ética deontológica de Kant - Ficha formativa (Ficha valores éticos 03)
A diferença entre Imperativo Categórico e imperativo(s) hipotético(s)
A dignidade da Pessoa segundo Kant
Segundo Kant, por que razão a moralidade é imposta a cada ser humano de forma categórica?
Kant: qual o critério de moralidade?
Críticas (objeções) à ética deontológica de Kant
A ética utilitarista (teleológica / consequencialista) de Stuart Mill
Stuart Mill: qual o critério de moralidade?
Críticas (objeções) ao Utilitarismo
Kant e Stuart Mill - Questões de exame
Da Ética à Política: a Teoria da Justiça de Rawls
A Teoria da Justiça de Rawls
A Teoria de Rawls e a Teoria Utilitarista
A teoria da justiça de Rawls e a teoria ética deontológica de Kant
Críticas (objeções) à Teoria de Rawls
Crítica de Michael Sandel a Rawls
Introdução
É possível definir, de maneira geral, que a atitude filosófica trata-se de um comportamento que adota posturas críticas pautadas na racionalidade em relação aos acontecimentos. A atitude filosófica é determinada pela postura crítica que o homem adota frente às determinações e imposições sociais.
Faz parte da atitude filosófica colocar em dúvida as imposições e regras sociais. A partir disso, a sociedade fundamenta o comportamento crítico e passa a atuar como questionadora e problematizadora das imposições, das regras e das padronizações sociais.
A atitude filosófica é determinada pelo posicionamento crítico, pois o ser humano, enquanto ser racional, passa a entender o mundo e sua realidade de forma distinta. A crítica ao modelo em que vive, as perplexidades e incômodos cotidianos, permitem que os cidadãos entendam que precisam adotar uma postura crítica, reativa e afirmativa diante dos problemas e questões que abalam a vida cotidiana.
O homem racional passa a agir ativamente e deixa de ser levado e dominado pelo outro. Toda atitude do próprio ser social e dos outros atores que convivem no seu meio passam a ser racionalmente questionadas.
Apesar de possuir uma definição geral, a atitude filosófica apresenta quatro aspectos que podem complementar sua definição: o espanto, a dúvida, o rigor e a insatisfação
O espanto
O espanto é considerado o ponto de partida para uma atitude filosófica. A partir do espanto, o ser social deixa de ser indiferente à sua realidade, as ações e os acontecimentos geram o espanto e impulsionam uma atitude crítica, racional, contestadora e problematizadora.
Aristóteles foi um dos primeiros a defender a origem da filosofia a partir do espanto do ser social, da estranheza e da perplexidade em relação aos acontecimentos da natureza, do universo e da vida. Para Aristóteles, o espanto é o ponto de partida para a formulação de perguntas críticas e racionais e, consequentemente, para a busca por respostas e soluções que possam minimizar ou solucionar definitivamente as questões que geram dúvida, incômodo e desconforto.