Porque é contraindicado utilizar FES em pacientes com comprometimento em nervos periféricos
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A Estimulação Elétrica Funcional (FES do inglês “Functional Electrical Stimulation”) consiste na estimulação elétrica de um músculo privado de controle normal para produzir uma contração funcional. Esta estimulação despolariza o nervo motor, produzindo uma resposta sincrônica em todas as unidades motoras do músculo estimulado, melhorando seu trofismo.
A hemiplegia, ou paralisia de um lado do corpo, é um sinal clássico de doença neurovascular do cérebro, levando a um comprometido cerebral em vários níveis e dependendo do nível cerebral, temos várias conseqüências como compromento físico, sensorial e mental.
A estimulação elétrica funcional é uma técnica utilizada em Fisioterapia, com objetivos principais de reeducação muscular, retardamento de atrofia, inibição temporária de espasticidade e redução de contraturas e edemas. Essa técnica é formulada para intervir diretamente na dinâmica do controle sensoriomotor, restabelecendo o feedback proprioceptivo bloqueado nas tentativas de movimento muscular.
Bases da Neuroestimulação
Um estímulo na membrana neural causará efeitos químicos através da mesma desencadeando o potencial de ação nervoso, que trafegará ao longo do nervo motor até a junção mioneural, liberando acetilcolina. Esse neurotransmissor atua na membrana muscular, abrindo os canais de sódio, desencadeando o potencial de membrana da fibra muscular, que por sua vez estimula a liberação de cálcio, provocando deslizamento entre os filamentos de actina e miosina. Portanto, a contração muscular ocorre por alteração do potencial de membrana da fibra muscular.
A passagem da eletricidade desencadeia a variação do potencial da membrana. Desse modo a contração muscular pode ser produzida pela estimulação elétrica tanto da medula espinhal (através dos motoneurônios), quanto dos nervos periféricos motores ou sensitivos, estes últimos mediantes a ativação reflexa, e dos músculos pela ação direta na junção mioneural. Para obtermos uma contração muscular fisiológica é necessária uma série de estímulos com certa duração e seguidos por outros com certa freqüência de repetição. Esta série de estímulos recebe o nome de trem de pulsos.
Outro aspecto importante a ser analisado é quanto a frequência da repetição dos pulsos elétricos, que é medida pelo numero de repetições por segundo e expressa em Hertz (Hz). Um único pulso provoca um abalo muscular de breve duração. Quando aumentamos a freqüência deste pulso, observamos inicialmente um período de repouso entre abalos musculares de mesma intensidade.
Acima de 10 Hz, ou seja, 10 pulsos por segundo, o músculo não irá apresentar períodos nítidos de repouso e se apresentará em estado de contração; se prosseguirmos aumentando a freqüência irá observar o quadro de contração muscular contínua que caracteriza a tetania. Freqüência de pulsos elevadas acarretam fadiga muscular e freqüências muito baixas não permitem que a contração muscular produza trabalho funcional eficiente. As freqüências de pulsos mais utilizadas na técnica de FES se situam na faixa de 10 a 50 Hz.
Indicação
A indicação da FES são os casos em que há necessidade de uma eletroestimulação muscular. E principalmente aqueles em que a eletroestimulação irá auxiliar num movimento. É o caso do paciente com hemiplegia. A FES num caso de espasticidade pode fazer uma musculatura antagonista que possa ser estimulada estimulando a produzir um aumento do tônus com conseqüente diminuição da espasticidade da musculatura agonista.
A hemiplegia, ou paralisia de um lado do corpo, é um sinal clássico de doença neurovascular do cérebro, levando a um comprometido cerebral em vários níveis e dependendo do nível cerebral, temos várias conseqüências como compromento físico, sensorial e mental.
A estimulação elétrica funcional é uma técnica utilizada em Fisioterapia, com objetivos principais de reeducação muscular, retardamento de atrofia, inibição temporária de espasticidade e redução de contraturas e edemas. Essa técnica é formulada para intervir diretamente na dinâmica do controle sensoriomotor, restabelecendo o feedback proprioceptivo bloqueado nas tentativas de movimento muscular.
Bases da Neuroestimulação
Um estímulo na membrana neural causará efeitos químicos através da mesma desencadeando o potencial de ação nervoso, que trafegará ao longo do nervo motor até a junção mioneural, liberando acetilcolina. Esse neurotransmissor atua na membrana muscular, abrindo os canais de sódio, desencadeando o potencial de membrana da fibra muscular, que por sua vez estimula a liberação de cálcio, provocando deslizamento entre os filamentos de actina e miosina. Portanto, a contração muscular ocorre por alteração do potencial de membrana da fibra muscular.
A passagem da eletricidade desencadeia a variação do potencial da membrana. Desse modo a contração muscular pode ser produzida pela estimulação elétrica tanto da medula espinhal (através dos motoneurônios), quanto dos nervos periféricos motores ou sensitivos, estes últimos mediantes a ativação reflexa, e dos músculos pela ação direta na junção mioneural. Para obtermos uma contração muscular fisiológica é necessária uma série de estímulos com certa duração e seguidos por outros com certa freqüência de repetição. Esta série de estímulos recebe o nome de trem de pulsos.
Outro aspecto importante a ser analisado é quanto a frequência da repetição dos pulsos elétricos, que é medida pelo numero de repetições por segundo e expressa em Hertz (Hz). Um único pulso provoca um abalo muscular de breve duração. Quando aumentamos a freqüência deste pulso, observamos inicialmente um período de repouso entre abalos musculares de mesma intensidade.
Acima de 10 Hz, ou seja, 10 pulsos por segundo, o músculo não irá apresentar períodos nítidos de repouso e se apresentará em estado de contração; se prosseguirmos aumentando a freqüência irá observar o quadro de contração muscular contínua que caracteriza a tetania. Freqüência de pulsos elevadas acarretam fadiga muscular e freqüências muito baixas não permitem que a contração muscular produza trabalho funcional eficiente. As freqüências de pulsos mais utilizadas na técnica de FES se situam na faixa de 10 a 50 Hz.
Indicação
A indicação da FES são os casos em que há necessidade de uma eletroestimulação muscular. E principalmente aqueles em que a eletroestimulação irá auxiliar num movimento. É o caso do paciente com hemiplegia. A FES num caso de espasticidade pode fazer uma musculatura antagonista que possa ser estimulada estimulando a produzir um aumento do tônus com conseqüente diminuição da espasticidade da musculatura agonista.
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