porque descartes era considerado um racionalista convicto?
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René Descartes é considerado o pai da filosofia moderna. René Descartes[1596-1650] nasceu em La Haye, França, pertencendo a uma família de prósperos burgueses. Estudou no clégio jesuíta de La Flèche . ingressando na carreira militar, mudou-se par a Holanda, onde participou de combates contra os espanhóis. Posteriormente, em 1619, viajou por vários países europeus, estabelecendo contatos com vários sábios de seu tempo ,entre eles “Blaise Pascal”[1623-1662]. Temendo perseguições religiosas e tendo em mente a condenação de Galileu,tomou uma série de cautelas na exposição de suas idéias. Apesar disso, o que publicou é suficientemente vasto e valioso para situa-lo como um dos pais da filosofia moderna.
Descartes afirmava que, para conhecermos a verdade, é preciso, de início, colocarmos todos os nossos conhecimentos em dúvida, questionando tudo para criteriosamente analisarmos se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza.
Fazendo uma aplicação metódica da duvida, o filosofo foi considerando como incertas todas as percepções sensoriais, todas as noções adquiridas sobre os objetos materiais . E prosseguiu assim, cada vez mais colocando em dúvida a existência de tudo aquilo que constitui a realidade e o próprio conteúdo dos pensamentos. Finalmente, estabeleceu que a única verdade totalmente livre de dúvidas era a seguinte: meus pensamentos existem e a existência desses pensamentos se confunde com a essência da minha própria existência como ser pensante. Disso decorre a célebre conclusão de Descartes.
Penso, logo existo
É preciso esclarecer que o termo pensamento utilizado por Descartes tem um sentido bastante amplo, abrange tudo o que afirmamos, negamos, sentimos, imaginamos, cremos e sonhamos. Assim, o ser humano era para ele, uma substancia essencialmente pensante. O pensamento é algo mais certo do que a própria matéria corporal.
Baseando –se nesse principio, toda filosofia posterior que sofreu a influencia de Descartes assumiu uma tendência idealista, isto é, uma tendência a valorizar a atividade do sujeito pensante em relação ao objeto pensado. Em outras palavras, uma tendência para ressaltar a prevalência da consciência subjetiva sobre o ser objetivo.
Descartes, foi um racionalista convicto, recomendava que desconfiássemos das percepções sensoriais, responsabilizando-as pelos freqüentes erros do conhecimento humano. Foi um grande matemático, teve importante contribuição para a criação da geometria analítica, que tornou possível a determinação de um ponto em um plano mediante duas linhas perpendiculares fixadas graficamente [as coordenadas cartesianas]
Da sua obra-Discurso do método.podemos destacar quatro regras básicas, capazes de conduzir espírito na busca de verdade:
1- Regra da evidencia –só aceitar algo como verdadeiro desde que seja absolutamente evidente por sua clareza e distinção.
2- Regra da análise – dividir cada uma das dificuldades surgidas em tantas partes quantas forem necessárias para resolve-las melhor.
3- Regra da síntese – ordenar o raciocínio indo dos problemas mais simples para os mais complexos.
4- Regra da enumeração – realizar verificações completas e gerais para ter absoluta segurança de que nenhum aspecto do problema foi omitido. Com o seu método da dúvida crítica [dúvida cartesiana], Descartes abalou profundamente o edifício do conhecimento estabelecido. Descartes celebrizou-se não propriamente pelas questões que resolveu, mas, sobretudo pelos problemas que formulou , que foram herdados pelos filósofos posteriores.
Descartes afirmava que, para conhecermos a verdade, é preciso, de início, colocarmos todos os nossos conhecimentos em dúvida, questionando tudo para criteriosamente analisarmos se existe algo na realidade de que possamos ter plena certeza.
Fazendo uma aplicação metódica da duvida, o filosofo foi considerando como incertas todas as percepções sensoriais, todas as noções adquiridas sobre os objetos materiais . E prosseguiu assim, cada vez mais colocando em dúvida a existência de tudo aquilo que constitui a realidade e o próprio conteúdo dos pensamentos. Finalmente, estabeleceu que a única verdade totalmente livre de dúvidas era a seguinte: meus pensamentos existem e a existência desses pensamentos se confunde com a essência da minha própria existência como ser pensante. Disso decorre a célebre conclusão de Descartes.
Penso, logo existo
É preciso esclarecer que o termo pensamento utilizado por Descartes tem um sentido bastante amplo, abrange tudo o que afirmamos, negamos, sentimos, imaginamos, cremos e sonhamos. Assim, o ser humano era para ele, uma substancia essencialmente pensante. O pensamento é algo mais certo do que a própria matéria corporal.
Baseando –se nesse principio, toda filosofia posterior que sofreu a influencia de Descartes assumiu uma tendência idealista, isto é, uma tendência a valorizar a atividade do sujeito pensante em relação ao objeto pensado. Em outras palavras, uma tendência para ressaltar a prevalência da consciência subjetiva sobre o ser objetivo.
Descartes, foi um racionalista convicto, recomendava que desconfiássemos das percepções sensoriais, responsabilizando-as pelos freqüentes erros do conhecimento humano. Foi um grande matemático, teve importante contribuição para a criação da geometria analítica, que tornou possível a determinação de um ponto em um plano mediante duas linhas perpendiculares fixadas graficamente [as coordenadas cartesianas]
Da sua obra-Discurso do método.podemos destacar quatro regras básicas, capazes de conduzir espírito na busca de verdade:
1- Regra da evidencia –só aceitar algo como verdadeiro desde que seja absolutamente evidente por sua clareza e distinção.
2- Regra da análise – dividir cada uma das dificuldades surgidas em tantas partes quantas forem necessárias para resolve-las melhor.
3- Regra da síntese – ordenar o raciocínio indo dos problemas mais simples para os mais complexos.
4- Regra da enumeração – realizar verificações completas e gerais para ter absoluta segurança de que nenhum aspecto do problema foi omitido. Com o seu método da dúvida crítica [dúvida cartesiana], Descartes abalou profundamente o edifício do conhecimento estabelecido. Descartes celebrizou-se não propriamente pelas questões que resolveu, mas, sobretudo pelos problemas que formulou , que foram herdados pelos filósofos posteriores.
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