Geografia, perguntado por gtgn200, 8 meses atrás

porque a russia apoiou os movimentos separatistas no leste da ucrania

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Respondido por annabeatriz2007538
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Resposta:

A Guerra Civil no Leste da Ucrânia, igualmente referida como Guerra na Ucrânia, Rebelião pró-russa na Ucrânia ou Guerra em Donbass, é um conflito armado em andamento na região de Donbass na Ucrânia. Desde o início de março de 2014, manifestações de grupos pró-russos e antigoverno ocorreram nos oblasts de Donetsk e Luhansk, que integram a região da Bacia do Rio Donets, na sequência da Revolução Ucraniana de 2014 e do movimento Euromaidan. Esse conflito armado ocorreu em parte do território ucraniano que foi objeto de diversos protestos pró-russos em todo sul e leste da Ucrânia. Trata-se de um conflito armado entre as forças separatistas das autodeclaradas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e o governo ucraniano. Os separatistas são amplamente liderados por cidadãos russos. Os paramilitares voluntários russos são relatados por compor entre 10%e mais de 50% dos combatentes.

Explicação:

Respondido por anaflavia0031l
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Resposta:

Ao leste, porém, próximo da fronteira com a Rússia, concentra-se a parte russa, com influência cultural, lingüística e política desta.

A crise contemporânea entre os países emergiu mais energicamente a partir de novembro de 2013, quando o então presidente ucraniano Viktor Yanukovich foi pressionado pela população de Kiev a se aproximar comercialmente da União Europeia, clamando pelo afastamento de acordos com a Rússia.

Alternativamente, porém, Yanukovich, que possui origem russa, acabou preferindo fechar com Moscou, pedindo um empréstimo bilionário à potência.

Assim, manifestações tomaram conta da capital ucraniana, respondendo o presidente com rigidez. Tal repressão culminou ainda mais na revolta dos que manifestavam, desencadeando violentos embates.

Diante desse contexto, em fevereiro de 2014 Yanukovich foi expulso da Ucrânia, quando forças pró-União Européia tomaram o poder, se proclamado os novos governantes.

Realizaram-se eleições emergenciais, onde a maioria da população se mostrou favorável a permanência pró-ocidente no poder.

Entretanto, o então governante russo Vladimir Putin logo se manifestou, caracterizando a troca de governo como golpe de Estado, não o reconhecendo de pronto.

Após a manifestação russa, milhares de soldados não identificados se concentraram na região da Criméia, ao leste do país, para sustentar belicamente o movimento pró-Rússia. Porém, Vladimir Putin nunca admitiu que tais "tropas anônimas" pertenciam ao seu governo.

Tais conflitos acabaram resultando na anexação da Criméia pela Rússia, em março deste ano, com um referendo (questionável e não reconhecido internacionalmente) realizado na região, com a vitória dos separatistas. Ademais, com a anexação ao país governado por Putin, outras regiões ucranianas de língua russa, apoiadas pelas tropas russas, se mostraram motivadas a também romperem com a Ucrânia.

Porém é notório que a Rússia encontra constantemente atritos com entidades internacionais (sobretudo ocidentais) avessas ao seu modo hostil e duvidoso de resolver suas Questões Territoriais.

Inclusive, os EUA e a União Européia vêm respondendo com austeridade às Empresas russas, além de tornarem mais ásperos os diálogos com líderes russos, depois do referendo que anexou a Criméia ao território russo.

Conclui-se, assim, que o contexto político mundial atual demonstra a impossibilidade do reconhecimento internacional integral de uma Criméia “independente”, bem como de outras regiões de fala russa tendentes ao rompimento com a Ucrânia.

Até porque, a independência desta nova Criméia e, eventualmente de outra região que conseguir a secessão da Ucrânia, pode ser justamente relativizada tanto pela sua falta de Reconhecimento Internacional, quanto pelo consequente domínio da (mal-afamada) Rússia.

Explicação:

Espero ter ajudado!

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