porque a rede manchete parou de transmitir em 1999 ?
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No dia 10 de maio de 1999, a Rede Manchete colocava um ponto final na sua conturbada trajetória. Foi neste dia que a emissora de Adolpho Bloch encerrou as suas transmissões, sendo sucedida pela TV!, que se tornaria a RedeTV! em novembro do mesmo ano.
Inaugurada em junho de 1983, a Rede Manchete pertencia ao Grupo Bloch, que publicava a revista Manchete através da Bloch Editores.
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Rede Manchete (também conhecida como TV Manchete ou apenas Manchete) foi uma rede de televisão comercial brasileira fundada na cidade do Rio de Janeiro em 5 de junho de 1983 pelo jornalista e empresário ucraniano naturalizado brasileiro Adolpho Bloch. A emissora permaneceu no ar até 10 de maio de 1999 (até ser substituída pela RedeTV).[1] Fazia parte do conglomerado de comunicação Grupo Bloch, que publicava a revista Manchete através da Bloch Editores, sendo que o nome dado para a emissora de televisão refere-se a esta revista.[2]
Prevista inicialmente para entrar no ar entre setembro e novembro de 1982,[3] e depois para março de 1983,[4] em 5 de junho do mesmo ano, um domingo,[5] a Manchete finalmente entrou no ar com um discurso de Adolpho Bloch, seu proprietário.[6] Com equipamento sofisticado e buscando uma programação classe alta,[3] a Manchete ficou conhecida pela sua programação baseada no forte jornalismo, na cobertura do esporte brasileiro e internacional, apresentando grandes eventos esportivos. Na teledramaturgia brasileira, a Manchete fez história por ter exibido a primeira novela fora da Rede Globo a liderar a audiência desde a década de 1970, feito que foi concretizado com a exibição da novela Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, em 1990. Além de programação própria, a TV Manchete é lembrada pelo público por ter transmitido as produções japonesas do gênero tokusatsu e anime.
Por outro lado, os caros investimentos na emissora levaram a sucessivas crises. Em 1985, com dois anos de existência, os prejuízos da Rede Manchete eram evidentes. A emissora entrava em sua primeira crise financeira.[7] Bloch, em 1988, quis vender a emissora e pediu US$ 350 milhões.[8] Na década de 1990, o então deputado Paulo Octávio fez uma proposta para Adolpho Bloch da proposta de compra da TV Manchete por US$ 200 milhões de dólares. O sócio de Paulo Octávio era o empresário e educador João Carlos Di Genio,[9][10][11] mas nada se concretizou.[12] A Editora Abril também mostrou interesse na emissora.[13] Então, a empresa IBF assumiu a Manchete, mas logo depois teve cassada a sua gestão pela justiça. Adolpho Bloch recebeu de volta o encargo de uma rede nacional, com os salários dos funcionários atrasados em seis meses.[6] Pedindo um tempo aos empregados, ele conseguiu, em quatro meses, normalizar o pagamento da folha.
Prevista inicialmente para entrar no ar entre setembro e novembro de 1982,[3] e depois para março de 1983,[4] em 5 de junho do mesmo ano, um domingo,[5] a Manchete finalmente entrou no ar com um discurso de Adolpho Bloch, seu proprietário.[6] Com equipamento sofisticado e buscando uma programação classe alta,[3] a Manchete ficou conhecida pela sua programação baseada no forte jornalismo, na cobertura do esporte brasileiro e internacional, apresentando grandes eventos esportivos. Na teledramaturgia brasileira, a Manchete fez história por ter exibido a primeira novela fora da Rede Globo a liderar a audiência desde a década de 1970, feito que foi concretizado com a exibição da novela Pantanal, de Benedito Ruy Barbosa, em 1990. Além de programação própria, a TV Manchete é lembrada pelo público por ter transmitido as produções japonesas do gênero tokusatsu e anime.
Por outro lado, os caros investimentos na emissora levaram a sucessivas crises. Em 1985, com dois anos de existência, os prejuízos da Rede Manchete eram evidentes. A emissora entrava em sua primeira crise financeira.[7] Bloch, em 1988, quis vender a emissora e pediu US$ 350 milhões.[8] Na década de 1990, o então deputado Paulo Octávio fez uma proposta para Adolpho Bloch da proposta de compra da TV Manchete por US$ 200 milhões de dólares. O sócio de Paulo Octávio era o empresário e educador João Carlos Di Genio,[9][10][11] mas nada se concretizou.[12] A Editora Abril também mostrou interesse na emissora.[13] Então, a empresa IBF assumiu a Manchete, mas logo depois teve cassada a sua gestão pela justiça. Adolpho Bloch recebeu de volta o encargo de uma rede nacional, com os salários dos funcionários atrasados em seis meses.[6] Pedindo um tempo aos empregados, ele conseguiu, em quatro meses, normalizar o pagamento da folha.
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