Porque a população brasileira estava insatisfeita com o governo de dom Pedro||
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No caso de Dom Pedro II Pelas seguintes razões:
- A economia ia de mal a pior
- Inflação alta
- A imposição da constituição com o poder moderador
- Seu autoritarismo e a violência repressao à confederação do equador
- Nos ultimos anos, D. Pedro se preocupava mais com os destino do trono de portugal do que dos problemas nacionais
- o assassinato do jornalista paulista libero badaró
- A economia ia de mal a pior
- Inflação alta
- A imposição da constituição com o poder moderador
- Seu autoritarismo e a violência repressao à confederação do equador
- Nos ultimos anos, D. Pedro se preocupava mais com os destino do trono de portugal do que dos problemas nacionais
- o assassinato do jornalista paulista libero badaró
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A perda de prestígio da Monarquia já dava claros sinais havia anos. O Exército saiu fortalecido da Guerra do Paraguai, finalizada em 1870, e pouco a pouco se aproximava dos ideais progressistas, distantes da ditadura imperial. A Igreja Católica, um dos principais pilares do governo em tempos anteriores, estava insatisfeita com as interferências de D. Pedro II nos assuntos religiosos; a classe de proprietários rurais, em especial cafeicultores de São Paulo, estava contrariada com a abolição da escravatura, que não trouxe qualquer indenização a quem tinha escravos. Por isso, já admitia outro tipo de governo, que permitisse maior poder político.
Além disso, mesmo com o grande respeito por D. Pedro II, o descontentamento da população crescia. Miséria, corrupção e a falta de liberdade política eram fatores que já causavam a desestabilização do regime. Em seu livro A República Consentida: cultura democrática e científica do final do Império, a professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e doutora em história social da cultura, Maria Tereza Chaves de Mello, lembra que a formação de associações, confrarias, clubes e o desenvolvimento da imprensa ajudaram a disseminar o pensamento republicano na época.
"O estado doentio do imperador e as notícias sobre seu comportamento nas reuniões públicas eram objeto de críticas, apreensões e chacotas. Disso se valeram a imprensa e a propaganda republicana. As charges, as caricaturas, os epítetos que se arranjavam para D. Pedro II, divulgados não só pela imprensa diária e pela literatura, mas nas ruas e nas revistas ilustradas - muito em voga na época - atingiam um público mais extenso que o alfabetizado. São índices da redução do prestígio imperial, por onde se processava a dessacralização da figura real e o desapreço pelo regime, em função da desconsideração de seus símbolos maiores."
Em 1889, diante deste cenário, a corrente republicana, que tinha nomes como Benjamin Constant, Aristides Lobo, Lopes Trovão e Silva Jardim como líderes, contava os dias para o fim do Império. O presidente do Conselho de Ministros da Monarquia, Afonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto, em uma última cartada para salvar o regime, entregou à Câmara dos Deputados um programa de reforma política. Nele constavam, por exemplo, maior autonomia para as províncias e maior liberdade de voto. Mas as propostas chegaram tarde demais.
No dia 15 de novembro, no Rio de Janeiro, o marechal Deodoro da Fonseca acabou convencido a liderar o movimento que derrubaria o Império. Invadiu o Ministério da Guerra, mandou prender o Visconde de Ouro Preto e proclamou a República. Sem violência, sem qualquer participação civil e sem a presença de D. Pedro II, que estava em Petrópolis (RJ).
"O curioso é que a proclamação se deu sem querer. Deodoro, que era amigo do Imperador, acreditava que iriam até o Ministério da Guerra apenas para depor o Visconde de Ouro Preto, mas as tropas começaram a gritar 'Viva a República'. E assim, no dia seguinte, sem qualquer revolta ou enfrentamento, o povo ficou sabendo que o País tinha um novo regime", conta Carlos Chagas, que foi professor de história da imprensa na Universidade de Brasília (UnB) por 22 anos.
No mesmo dia, José do Patrocínio, grande líder abolicionista, redigiu o ato oficial de proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil. Foi instalado um governo provisório e, posteriormente, Deodoro da Fonseca assumiria o posto de primeiro presidente do País. D. Pedro II receberia um comunicado oficial e, com sua família, partiu para o exílio na Europa.
Além disso, mesmo com o grande respeito por D. Pedro II, o descontentamento da população crescia. Miséria, corrupção e a falta de liberdade política eram fatores que já causavam a desestabilização do regime. Em seu livro A República Consentida: cultura democrática e científica do final do Império, a professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e doutora em história social da cultura, Maria Tereza Chaves de Mello, lembra que a formação de associações, confrarias, clubes e o desenvolvimento da imprensa ajudaram a disseminar o pensamento republicano na época.
"O estado doentio do imperador e as notícias sobre seu comportamento nas reuniões públicas eram objeto de críticas, apreensões e chacotas. Disso se valeram a imprensa e a propaganda republicana. As charges, as caricaturas, os epítetos que se arranjavam para D. Pedro II, divulgados não só pela imprensa diária e pela literatura, mas nas ruas e nas revistas ilustradas - muito em voga na época - atingiam um público mais extenso que o alfabetizado. São índices da redução do prestígio imperial, por onde se processava a dessacralização da figura real e o desapreço pelo regime, em função da desconsideração de seus símbolos maiores."
Em 1889, diante deste cenário, a corrente republicana, que tinha nomes como Benjamin Constant, Aristides Lobo, Lopes Trovão e Silva Jardim como líderes, contava os dias para o fim do Império. O presidente do Conselho de Ministros da Monarquia, Afonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto, em uma última cartada para salvar o regime, entregou à Câmara dos Deputados um programa de reforma política. Nele constavam, por exemplo, maior autonomia para as províncias e maior liberdade de voto. Mas as propostas chegaram tarde demais.
No dia 15 de novembro, no Rio de Janeiro, o marechal Deodoro da Fonseca acabou convencido a liderar o movimento que derrubaria o Império. Invadiu o Ministério da Guerra, mandou prender o Visconde de Ouro Preto e proclamou a República. Sem violência, sem qualquer participação civil e sem a presença de D. Pedro II, que estava em Petrópolis (RJ).
"O curioso é que a proclamação se deu sem querer. Deodoro, que era amigo do Imperador, acreditava que iriam até o Ministério da Guerra apenas para depor o Visconde de Ouro Preto, mas as tropas começaram a gritar 'Viva a República'. E assim, no dia seguinte, sem qualquer revolta ou enfrentamento, o povo ficou sabendo que o País tinha um novo regime", conta Carlos Chagas, que foi professor de história da imprensa na Universidade de Brasília (UnB) por 22 anos.
No mesmo dia, José do Patrocínio, grande líder abolicionista, redigiu o ato oficial de proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil. Foi instalado um governo provisório e, posteriormente, Deodoro da Fonseca assumiria o posto de primeiro presidente do País. D. Pedro II receberia um comunicado oficial e, com sua família, partiu para o exílio na Europa.
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