porque a música e proibido proibir foi censurada
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No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar. O golpe de 64, apoiado pelos EUA, teve Castelo Branco como o primeiro de uma série de presidentes ditatoriais. Seu substituto, Costa e Silva, governou o país com mais poder ainda.
Enquanto Roberto Carlos e a Jovem Guarda tocavam ingênuas canções nas tardes de domingo, parte dos artistas fazia parte da resistência ao regime de uma maneira autônoma, fragmentada.
O lema “é proibido proibir” que, para os jovens franceses era um princípio de rebeldia nos protestos contra o conservadorismo e a favor da liberdade, espalhou-se pelo mundo e motivou os jovens no Brasil.
A contracultura inaugurada pelos hippies norte-americanos, emblematizada pela expressão “paz e amor” e pela rebeldia estéril soava no Brasil como pura alienação. Mesmo assim, afrontava a ditadura.
A estética do jeans desbotado, dos cabelos e saias, dos cabelos e saias longas ganharam ressonância com a Tropicália. Mutantes, Caetano Veloso e Gilberto Gil desprezaram referências da Bossa Nova propondo a internacionalização da cultura e uma nova expressão do país, não restrita ao discurso político. Os Festivais da Canção tinham lugar para todos.
Composta por Caetano Veloso, É proibido proibir ficará como um marco de coragem, apesar de todo o ritual de proibições. A frase ganhou mais força na letra do cantor baiano. Caetano foi coerente, não se dobrando às imposições da direção do Festival Internacional da Canção, para que apresentasse a sua canção sem uivos.
Caetano chegou a ser vaiado, não conseguiu levar a música até o fim. Então trocou os versos pelo discurso: “Mas é isso que é a juventude que quer tomar o poder? Nós tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? Se vocês forem como são em estética, estamos feitos. E, quanto ao júri, é muito simpático, mas é incompetente”.
A concepção inovadora criou polêmica e dividiu a sociedade. Mesmo assim, abriu novos caminhos para o seu próprio desenvolvimento. O elemento alegórico e a ironia estão sempre presentes.
Inspirado no Manifesto Pau-Brasil, do poeta modernista Oswald de Andrade, o Tropicalismo criou uma estética de elementos que incluíam a miséria, o passado, o desenvolvimento, a tecnologia industrial, os movimentos musicais brasileiros, o subdesenvolvimento e a paródia.
Além de estar criticamente atento à interpretação cultural da contemporaneidade, como produto dos veículos de comunicação de massa, incentivou a pesquisa musical em que se fundiram todos esses elementos.
Os movimentos tropicalista e modernista aproximaram-se ainda na crítica que faziam ao desenvolvimento desigual do capitalismo brasileiro. A letra de É proibido proibir discorre sobre esses elementos, agora vistos pelo prisma da contemporaneidade e da estética tropicalista
Enquanto Roberto Carlos e a Jovem Guarda tocavam ingênuas canções nas tardes de domingo, parte dos artistas fazia parte da resistência ao regime de uma maneira autônoma, fragmentada.
O lema “é proibido proibir” que, para os jovens franceses era um princípio de rebeldia nos protestos contra o conservadorismo e a favor da liberdade, espalhou-se pelo mundo e motivou os jovens no Brasil.
A contracultura inaugurada pelos hippies norte-americanos, emblematizada pela expressão “paz e amor” e pela rebeldia estéril soava no Brasil como pura alienação. Mesmo assim, afrontava a ditadura.
A estética do jeans desbotado, dos cabelos e saias, dos cabelos e saias longas ganharam ressonância com a Tropicália. Mutantes, Caetano Veloso e Gilberto Gil desprezaram referências da Bossa Nova propondo a internacionalização da cultura e uma nova expressão do país, não restrita ao discurso político. Os Festivais da Canção tinham lugar para todos.
Composta por Caetano Veloso, É proibido proibir ficará como um marco de coragem, apesar de todo o ritual de proibições. A frase ganhou mais força na letra do cantor baiano. Caetano foi coerente, não se dobrando às imposições da direção do Festival Internacional da Canção, para que apresentasse a sua canção sem uivos.
Caetano chegou a ser vaiado, não conseguiu levar a música até o fim. Então trocou os versos pelo discurso: “Mas é isso que é a juventude que quer tomar o poder? Nós tivemos coragem de entrar em todas as estruturas e sair de todas. E vocês? Se vocês forem como são em estética, estamos feitos. E, quanto ao júri, é muito simpático, mas é incompetente”.
A concepção inovadora criou polêmica e dividiu a sociedade. Mesmo assim, abriu novos caminhos para o seu próprio desenvolvimento. O elemento alegórico e a ironia estão sempre presentes.
Inspirado no Manifesto Pau-Brasil, do poeta modernista Oswald de Andrade, o Tropicalismo criou uma estética de elementos que incluíam a miséria, o passado, o desenvolvimento, a tecnologia industrial, os movimentos musicais brasileiros, o subdesenvolvimento e a paródia.
Além de estar criticamente atento à interpretação cultural da contemporaneidade, como produto dos veículos de comunicação de massa, incentivou a pesquisa musical em que se fundiram todos esses elementos.
Os movimentos tropicalista e modernista aproximaram-se ainda na crítica que faziam ao desenvolvimento desigual do capitalismo brasileiro. A letra de É proibido proibir discorre sobre esses elementos, agora vistos pelo prisma da contemporaneidade e da estética tropicalista
cleiton991:
obrigada
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