porque a igreja começou a proibir as apresentações dos circos?
Soluções para a tarefa
Demetryus Ferreira Gomes¹
Tandes Rodrigues da Silva Fonseca²
Este artigo tem por intento abordar a história dos pequenos circos de tradição familiar
e sua dificuldade de adaptação a cultura da informação. Para tanto foi feito uma análise
historiográfica do tema, bem como entrevistas com artistas circenses, para entender os fatores
que levaram a esse declínio. As entrevistas foram abertas e feitas com artistas dos circos:
pindorama, kiara e circo do palhaço cheirosinho.
Palavras-chaves: Desvalorização, Interatividade, Esquecimento.
Ao falarmos sobre o circo, é importante compreendermos algumas peculiaridades
sobre a sua história, lutas e suas conquistas. A princípio, o circo é a união entre artistas
desconhecidos ou familiares através da arte circense, essas pessoas proporcionam emoções
como à felicidade, prendendo a atenção de espectadores infantis e também adultos, que
buscam entender a magia posta em cada execução de seus movimentos. Para Ermínia Silva,
doutora em História da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2003), autora de
diversos livros que falam sobre o circo e que nasceu dentro do mundo do circo, a definição de
circense vai além de saber executar um salto mortal ou ter eloquência para prender a atenção
do público na platéia. Para ser um artista circense não bastava apenas ter nascido em um
circo, ou ser da praça “artista de rua” com um grande talento, para receber tal status era
necessário corresponder a esses critérios: saber armar uma barraca, ser mecânico, eletricista,
pintor e colaborar na armação e recolhimento da lona central. (Silva 2009) Mas para que tudo
isso viesse ganhar toda essa estrutura foi necessário que um serie de fatores acontecesse.
Foi em Londres no ano de 1769, que Philip Astley ex-integrante da cavalaria
Dragoons da luz, recrutou alguns artistas com diversos talentos para dar este formato de
espetáculo ao Circo, esta idéia foi um sucesso, e tanta hegemonia só resultariam em
concorrência. Um dos seus cavaleiros, Charles Hughes, abri sua própria escola de equitação e