Porque a filosofía é diferente dos outros conhecimentos e ações ?
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Porque para a filosofia, ao contrário dos outros tipos de conhecimentos: empírico, teológico e científico não existe uma única resposta para as perguntas mais importantes: quem somos nós? Qual a razão da existência humana? Por que o homem é um animal social e linguístico? São muitas as respostas possíveis a estas e outras perguntas. O conhecimento filosófico, possui como objecto de reflexão e de investigação que são as realidades mediatas. Pelo que os objectos são, regra geral, grandes abstracções e generalizações de problemas que o método científico investiga de modo experimental mas que, nesta área do conhecimento, são interpretados como objectos mentais para os quais se estabelecem relações lógicas e dedutivas. - A filosofia problematiza, a verdade em filosofia é uma busca constante não um fim em si mesmo. O saber em filosofia, ao invés da ciência, não reclama um grau de acumulação. - O conhecimento teológico é, de acordo com Amorim, um conhecimento que não se demonstra nem se comprova porque o objecto – Deus, Buda, ou como se queira chamar, é incomensurável, (não se mede, não se compara, é absoluto), assenta na noção de revelação divina, saberø, que não é alcançável por experiência ou experimentação mas por que o “divino” o revela.
João Caraça, situa-se numa vertente mais dinâmica, processual e contextualizada, indo mais longe que esta visãoestr uturalista, aparentemente lógica, estática e imutável do conhecimento, proposta por Amorim.
A interpretação da realidade exterior ao ser humano constitui-se como um imperativo de sobrevivência, primeiramente fisiológico, mas também de identidade. A “esquematização ou mapeamento”do meio físico e social que nos rodeia transforma-se, assim, numa actividade instrumental da capacidade de sobrevivência e perpetuação da espécie. Estes mapas (conjuntos de representações e registos de sequências viáveis de comportamentos) funcionam como repositórios básicos dos saberes que são necessários para interagir num dado meio físico envolvente.
O conhecimento emerge, assim, como uma acção necessária e viável de sobrevivência do Homem. A narrativa (memória, repositório) da acção, mantida num primeiro momento em conversas “silenciosas” consigo mesmo, irá permitir a abertura de uma outra dimensão (de comunicação e social) do conhecimento como instrumento de identidade e de interacção com os outros (seus semelhantes), com os quais e, através dos quais, descobre formas mais robustas de sobrevivência colectiva. Mas, no seio desta interacção social imaterial, para além da acção de carácter físico e material, descobrem-se as diferença que constituem a raiz da identidade que posteriormente, o ser humano, procura preservar.
Este é o nível de conhecimento que emerge em comunidades simples e primitivas cuja necessidade básica é, literalmente, a sobrevivência. Comunidades que (re)produzem acções simples e semelhantes sobre o meio físico, tais como: recolha de frutos, pastorícia, pesca, etc.
João Caraça, situa-se numa vertente mais dinâmica, processual e contextualizada, indo mais longe que esta visãoestr uturalista, aparentemente lógica, estática e imutável do conhecimento, proposta por Amorim.
A interpretação da realidade exterior ao ser humano constitui-se como um imperativo de sobrevivência, primeiramente fisiológico, mas também de identidade. A “esquematização ou mapeamento”do meio físico e social que nos rodeia transforma-se, assim, numa actividade instrumental da capacidade de sobrevivência e perpetuação da espécie. Estes mapas (conjuntos de representações e registos de sequências viáveis de comportamentos) funcionam como repositórios básicos dos saberes que são necessários para interagir num dado meio físico envolvente.
O conhecimento emerge, assim, como uma acção necessária e viável de sobrevivência do Homem. A narrativa (memória, repositório) da acção, mantida num primeiro momento em conversas “silenciosas” consigo mesmo, irá permitir a abertura de uma outra dimensão (de comunicação e social) do conhecimento como instrumento de identidade e de interacção com os outros (seus semelhantes), com os quais e, através dos quais, descobre formas mais robustas de sobrevivência colectiva. Mas, no seio desta interacção social imaterial, para além da acção de carácter físico e material, descobrem-se as diferença que constituem a raiz da identidade que posteriormente, o ser humano, procura preservar.
Este é o nível de conhecimento que emerge em comunidades simples e primitivas cuja necessidade básica é, literalmente, a sobrevivência. Comunidades que (re)produzem acções simples e semelhantes sobre o meio físico, tais como: recolha de frutos, pastorícia, pesca, etc.
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