Sociologia, perguntado por Sabrin69999, 1 ano atrás

Porque a biodiversidade da Amazônia está sendo ameaçada?

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Respondido por nathaliaoliveira28
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O homem é o principal responsável pela perda cada vez mais acelerada da biodiversidade do planeta. Segundo dados da Organização das Nações Unidas – ONU calcula-se que de 05 a 20% das espécies animais e vegetais já identificadas estarão ameaçadas de extinção em um futuro bem próximo, se medidas de proteção não forem tomadas com urgência.

É extremamente necessária uma educação que releve a importância da totalidade dos organismos na Terra para a manutenção da vida humana, sendo a conservação da biodiversidade em seus ecossistemas, e o equilíbrio de cada unidade elementar em contínua evolução, o fator mantenedor de um ambiente climatizado.

Existem no planeta milhões de espécies das quais apenas 1,7 milhões foram identificadas até agora. Para se ter uma idéia, em 1994, o número de espécies ameaçadas de extinção incluía aproximadamente 5.400 animais e 4.000 vegetais.

Estamos perdendo espaço em nossa casa, degradando os ecossistemas, habitat onde não mais admiraremos exuberante beleza e diversidade da fauna e flora. Ambientes que mesmo recuperados artificialmente, não expressam o potencial natural, e muito menos o conjunto de genes anteriormente vigente.

Isso é muito sério porque a biodiversidade é o maior recurso do planeta, e sem dúvida a maior oportunidade de riquezas para um país. A perda de recursos e da diversidade biológica ameaça o fornecimento de alimentos, remédios e energia, e ainda interfere no controle sobre a erosão, a purificação da água e do ciclo da atmosfera.

Um exemplo no território nacional é a destruição da Floresta Amazônica para a plantação de pasto e outros cultivos, resultando na queda de 25% de chuvas na região, elevando os níveis de dióxido de carbono na atmosfera e conseqüente déficit na colaboração da umidificação das massas de ar que adentram ao continente.
Respondido por kacianealves285
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A biodiversidade de metade das áreas tropicais protegidas, entre as quais a Amazónia e florestas da América Central, está “seriamente ameaçada”, segundo um estudo publicado esta quinta-feira pela revista científica Nature.

As áreas mais ameaçadas são aquelas nas quais o nível de protecção diminuiu nas últimas décadas, ou que acabaram prejudicadas por actividades económicas, como a exploração florestal, a invasão dos terrenos, as queimadas para criar pastos e a mineração ilegal.

“Metade das reservas tropicais protegidas está bem, mas a outra metade está a sofrer”, declarou o autor principal do estudo, William Laurance, biólogo na Universidade James Cook, à agência EFE.

Estas áreas, que são conhecidas por serem a região com maior biodiversidade do planeta, são agora alvo de uma enorme ameaça. Com base em 262 entrevistas a biólogos com experiência nos locais citados, o estudo mostra que a situação piorou mais depressa nas reservas africanas e nas selvas latino-americanas.

Entre os animais mais ameaçados estão predadores, como jaguares e tigres, e mamíferos grandes, como elefantes e rinocerontes. Para travar o problema, Laurence aconselha a usar o trabalho com as comunidades locais, para ensinar usos benignos da vegetação, e a criação de zonas de diminuição de impactos entre as áreas protegidas e os seus arredores.

As florestas tropicais cobrem 6% da superfície terrestre, mas contêm mais de metade das espécies de fauna e flora do planeta. O estudo cobriu 36 países, ao longo dos trópicos de África, Ásia e América do Sul.

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