Porque a África tem tantas linguas e etnias
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Resposta:
A África é riquíssima de línguas culturais. Falam-se no continente mais de mil idiomas. Mas de dois mil, segundo alguns estudiosos. Algumas dessas línguas, como o hauçá e o suaíli, são faladas por dezenas de milhões de pessoas e numa área geográfica bem extensa. Outra por uns poucos milhares. Numa área onde predomina determinado idioma, pode haver pequenos bolsões de outro. Ou de outros. Muitas vezes dois grupos vizinhos se expressam em línguas inteiramente diferentes. E podem ter valores e maneiras de viver também distintos. Ou, ao mesmo tempo, semelhantes e diferentes.
Geralmente as línguas africanas são agrupadas em quatro famílias:
1- A família afro-asiática
2- Niegro-Kordofiana
3- Nilo-Saariana
4- Pretende abranger os povos não negróides – os pigmeus e os do grupo Khoisan (khoi-Khoi e san, mais conhecidos como bosquímanos e hotentotes).
Na África como em toda a parte, as línguas têm variações dialetais. O termo tribo, que os brasileiros conhecem de perto dos nossos índios – ele é marcado mais por significar não só uma etnia, mas um tipo de organização social. Na África dos tempos modernos e a cultura que predomina, a designação adequada é ETNIA.
As línguas africanas e o termo tribo inadequado constituem a diversidade do continente mais referida pelos brasileiros. As línguas aqui são frequentemente classificadas como dialetos no falso pressuposto da sua inferioridade porque quase todas elas não têm alfabeto próprio. O haussa usa o alfabeto árabe, por exemplo, e as da África do Sul e do Zimbábue, que têm o seu ensino fundamental em línguas nacionais, usam o alfabeto latino, usado pela língua inglesa.
Porém, com o tempo os países africanos têm adotado línguas europeias como oficiais.
De todos os 54 países africanos, 27 países apresentam apenas línguas europeias como oficiais, enquanto que os outros 18 apresentam pelo menos uma língua europeia como oficial. São eles: Argélia, Egito, Etiópia, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Saara Ocidental, Somália e Tunísia.