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DA CONCEPÇÃO AO NASCIMENTO; a importância da amamentação
Soluções para a tarefa
Resposta:
Considerando a relevância dos diferentes aspectos que cercam a vivência da maternidade, a gestação, o parto ou o puerpério, para a saúde psíquica da díade mãebebê, cabe questionar a forma como a experiência do parto e do pós-parto tem sido considerada nos hospitais brasileiros e de que forma a ansiedade materna tem sido acolhida nos serviços de atenção às gestantes durante o pré-natal. As ações voltadas para a gestante e puérperas se tornam importantes estratégias de intervenção e de promoção de saúde, cujo objetivo deve ser possibilitar uma vivência mais equilibrada de todas as emoções e manifestações que ocorrem durante o ciclo gravídico-puerperal, incluindo o respeito e o acompanhamento às mulheres na sua tomada de decisão.
Devido à importante contribuição da amamentação para a saúde física e psíquica infantil, o Ministério da Saúde do Brasil (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em consonância com a Organização Mundial de Saúde (OMS), enfatizam a contribuição do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida da criança, sendo complementado com outros alimentos até os dois anos de idade (Brasil, 2002; OPAS, 2003). Há indícios de benefícios no aleitamento materno para promoção e proteção da saúde infantil, reduzindo a mortalidade e protegendo contra infecções (Santos, Soler, & Azoubel, 2005; Spyrides, Struchiner, Barbosa, & Kac, 2005), para o desenvolvimento global e saudável do bebê (Escobar et al., 2002; OPAS, 2003) e para o desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo infantil (Carrascoza, Costa Junior, Ambrosano, & Moraes, 2005).
A amamentação não pode ser reduzida ao ato exclusivo de alimentar o bebê, mas vista como uma possibilidade de comunicação psicossocial entre a mãe e seu filho, que, através dos movimentos rítmicos do corpo do bebê, em um contato pele-a-pele, possibilita uma "transmissão recíproca do afeto por meio do olhar" (Maldonado, 1991, p. 81). No entanto, o convencimento ou imposição do ato de amamentar pode fazer com que essa ação seja vista como uma obrigação, trazendo mais prejuízos do que benefícios para a díade mãe-bebê (Winnicot, 1967/1994). Esse cenário acaba por trazer sentimentos de angústia e de frustração àquelas mulheres que, por diferentes motivos internos ou externos, encontram-se impossibilitadas de amamentar, corroborados pelo mito e crença de que amamentar faz parte da responsabilidade materna sobre a saúde do bebê (Rocha, Leal, & Maroco, 2008).
De tal modo, a amamentação pode deixar de ser uma prática prazerosa e passar a trazer dificuldades para a relação mãe-bebê e para a construção do vínculo afetivo entre a díade. Por isso é necessário legitimar a mulher como sujeito da experiência da maternidade e considerar o que significa o ato de amamentar para cada uma, deixando de utilizar de forma alienada o discurso dos benefícios e aspectos positivos da amamentação. É preciso estar atento para a realidade da experiência vivida por cada mulher, no que constitui um momento significativo para ela, de modo que a mesma, em consonância com o seu real desejo, expresse sua opção, independente das pressões sociais a que está sujeita.
A promoção da saúde materno-infantil deve então considerar a importância do vínculo mãe-bebê para o desenvolvimento humano e a função cumprida pela amamentação e pelo parto na promoção do vínculo afetivo entre a díade. Nessa perspectiva, a partir dos questionamentos e reflexões acerca da importância do parto e da amamentação para prevenção dos riscos e promoção do desenvolvimento e da saúde maternoinfantil, o presente trabalho discute como tais eventos podem influenciar o processo de maternidade e a construção do vínculo mãe-bebê. Para tanto, foram investigadas as concepções sobre parto e amamentação de um grupo de gestantes composto por mulheres, gestantes e/ou puérperas e coordenado por uma equipe multidisciplinar.
O processo de construção da maternidade inicia-se em etapas anteriores à gestação e prolonga-se após o nascimento. Durante esse processo, o momento da concepção propriamente dita inaugura a vivência de uma maternidade ativa, quando o bebê passa de fato a existir. A gestação não pode ser entendida como um período menor, somente de preparação para o exercício da maternidade, mas sim como etapa importante de constituição de novos vínculos entre a mãe e o filho, cujo ápice será alcançado após o parto, momento do nascimento da criança (Piccinini, Lopes, & Nardi, 2008).
Resposta
A amamentação é um tipo de imunização passiva, pois a mãe transfere imunoglobulinas antimicrobianas para o bebê quando seu sistema imunológico ainda está em formação, imunidade Passiva, IgA (estas são presentes em todas as secreções), as infecções bacterianas podem ser previnidas pela amamentação, e o aleitamento materno também diminui a agressividade do agente infeccioso.
É muito importante a amamentação até os seus meses de vida, contribuir pra o desenvolvimento e fortalecimento de vínculo entre o bebê e mãe , que estão ligados desde o útero .