Por ser rotina, a mortalidade infantil – altíssima – não é notícia; o analfabetismo não é notícia; a fome não é notícia. O horário nobre de televisão é muito seletivo: é preciso que os cadáveres sejam muitos, que os assaltados sejam dezenas, que há um incêndio total de um prédio público, que as epidemias exagerem nos números. Aí saberemos que o Brasil é um país de violências – violências que por vezes nos olham nos olhos, sacodem nosso corpo, não sabemos até que ponto ameaçadoras ou suplicantes. Os mais de cem mortos do presídio paulista, enfileirados no chão, nus e numerados como peças de gado, já não ameaçavam ninguém, eram a súplica inútil.
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Devemos começar a enxergar a situação atual do nosso país, e lutar pela justiça e pela igualdade, que a violência, tenha punições e que os jornais e televisores mostrem a nossa realidade, tanto uma quanto mil pessoas mortas são importantes e a justiça deve ser feita o quanto antes. Já os presidiários, não importa o seu crime, devem ser respeitados, não podemos perder o senso humano. Devemos parar de normalizar as coisas, e mostrar que não é dessa maneira que um país saudável irá funcionar. O governo deve tomar providencias com a atual situação do nosso paí, e não podemos ficar calados, devemos exigir a nossa dignidade humana
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