Psicologia, perguntado por mandypsico, 1 ano atrás

Por que wundt não queria estudar a alma e a mente?​

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Respondido por angelaalo39
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Resposta:

Para Wundt a experiência podia ser concebida e elaborada cientificamente por dois aspectos: toda experiência pode ser analisada pelo seu conteúdo objetivo (experiência mediata) ou subjetivo (experiência imediata).

Explicação:

O objeto da psicologia é o mesmo das ciências naturais, é a mesma experiência sob um outro ponto de vista. A psicologia vai então servir-se dos métodos das ciências naturais: o experimento e a observação. O experimento consiste na interferência proposital do pesquisador sobre o início, a duração e o modo de apresentação dos fenômenos investigados. A observação refere-se à apreensão de fenômenos e objetos, sem que haja qualquer interferência por parte do observador. (Araújo, 2004)

Esses dois métodos de investigação darão origem a duas formas complementares de estudo psicológico: o experimento, que a psicologia individual/fisiológica utiliza na análise de processos psíquicos mais simples; e a observação dos produtos mentais, através da qual a psicologia dos povos investiga os processos psíquicos superiores. (Araújo, 2004)

Os objetos de estudo da Volkerpsychologie de Wundt eram a linguagem, a religião, os costumes, os mitos, a magia e fenômenos semelhantes. Segundo Wundt esses fenômenos surgem da “recíproca interação entre muitos” e não poderiam ser explicados em termos da consciência do indivíduo, que era a base do seu laboratório científico. A psicologia continuava a ser a ciência da mente, mas na Völkerpsychologie Wundt analisou a mente em suas manifestações externas, em termos de cultura.

Ele não pensava ser possível estudar, através da introspecção, fenômenos tão profundamente mentais como o pensamento. Era apenas possível, através do laboratório, estudar processos sensoriais básicos. Isso porque a mente não pode voltar-se sobre si mesma e estudar aquilo de que ela mesma é produto. Estudar a relação entre linguagem e pensamento, por exemplo, era, para Wundt, parte de sua Völkerpsychologie. (Farr, 2004).

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