Por que você acha que pessoas são racistas? O que você acha que pode fazer elas mudarem o pensamento racista?
Soluções para a tarefa
O racismo é um tema pouco abordado na psicologia, no entanto, trata‐se de um problema
social sério. Pesquisas têm observado, em vários países, a frequência cada vez maior da forma
sutil de preconceito em contraposição à diminuição da forma mais explícita. Nesse sentido,
nosso objetivo foi compreender melhor essa nova fisionomia do racismo – o preconceito sutil.
Uma parte do estudo foi realizada no Brasil e outra, na Espanha. Dentre os vários grupos
humanos possíveis de ser alvo de práticas racistas, enfocamos o racismo contra negros no
Brasil e contra gitanos na Espanha. Embora existam diferenças na história de cada grupo, é
comum entre eles o fato de estar há séculos em território brasileiro e espanhol,
respectivamente, e persistirem as práticas discriminatórias contra eles. A presente pesquisa
combinou métodos quantitativo (escalas de preconceito sutil e flagrante de Pettigrew e
Meertens) e qualitativo (entrevistas). No Brasil, 235 alunos responderam ao questionário e 71
estudantes, na Espanha. Destes, 15 foram entrevistados na pesquisa realizada no Brasil e 4, na
Espanha. Para a análise dos dados quantitativos, foram feitas provas estatísticas. Para as
entrevistas, foram formuladas categorias de análise. Os dados dos questionários apontaram:
(1) maior facilidade dos espanhóis em declarar o racismo; (2) os homens mostraram maior
preconceito do que as mulheres, tanto no Brasil quanto na Espanha; (3) houve maior
expressão de preconceito sutil do que de preconceito flagrante, nas amostras dos dois países;
(4) aproximadamente 75% da amostra brasileira se identifica como branca, mas apenas cerca
de um terço tem ascendência branca. Ou seja, grande parte dos participantes são mestiços,
mas se identificam como brancos. As entrevistas trouxeram mais elementos para a
compreensão do racismo, apontando algumas questões da dinâmica do preconceito racial, tais
como o problema da sutileza na discriminação; as brincadeiras racistas; a culpabilização da
vítima; a responsabilização do negro para a mudança de sua situação e, com isso, a recusa às
propostas de ação afirmativa; a falsa neutralidade na abordagem do tema racial; e, finalmente,
a não percepção da racialização presente. As falas não racistas foram poucas e não chegaram a
compor uma categoria em separado. Porém, foi possível também estudar a admissão do
próprio racismo – atitude essa que aponta um caminho para a superação do preconceito
racial. Concluímos, enfim, que a presente tese trouxe contribuições para a reflexão do racismo
sutil. Sugerimos outras pesquisas e intervenções a fim de que a reflexão sobre esse problema
social favoreça a superação do preconceito nas relações humanas.
Resposta:
Na verdade isso é muito relativo, nem todos são racistas.
Aqui usaremos o racismo contra negros:
No caso das pessoas que são racistas, acredito que deve-se ao motivo de uma bagagem histórica vista em muitas culturas, onde o negro era escravizado e considerado uma raça inferior, destacando que esse é um pensamento completamente errôneo. Muitas vezes, esse pensamento racista já vem de família, sendo passado por gerações. Para mudar o pensamento racista, devemos mostrar para essas pessoas o porque elas estão erradas, e que somos todos iguais e devemos amar uns aos outros como tal !