por que usamos o morango no experimento de extração de DNA??
Soluções para a tarefa
A atividade prática de extrair o DNA de morango é bastante comum nas aulas de biologia quando vamos falar de genética, mas o que essa atividade de fato pode ajudar no ensino?
A solução para extrair DNA também conhecida como solução de lise, é assim denominada devido a sua função de rompimento da membrana plasmática e outras membranas.
O DNA do morango que vemos é igual a representação de dupla hélice de DNA?
É importante explicar para os alunos que não dá para ver a dupla hélice de DNA como nos livros, e que a molécula de DNA pode ser extremamente longa, mas seu diâmetro é de apenas 2 nanômetros, ou seja, é visível apenas em microscopia eletrônica.
Assim sendo, o que se vê após a precipitação é um emaranhado formado por milhares de moléculas de DNA.
Outro aspecto que precisa de muita atenção é para não confundir a pectina com o DNA. O morango é muito rico em pectina, e por isso não propicia uma extração de DNA tão limpa quanto outros vegetais, como a cebola por exemplo.
A pectina apresenta consistência de geleia quando retirada com um bastão de vidro, pipeta Pasteur ou palito de dente, além de apresentar bolhas. O DNA forma filamentos finíssimos.
Essa atividade pode ser utilizada para que os alunos compreendam as correlações da química e da biologia na genética, e que por isso é importante tanto saber as estruturas quanto como elas funcionam.
A utilização dessa prática em sala de aula exige cautela para não induzir o aluno a erros, e uma problematização – uma questão que o aluno precisa dos resultados ou dos procedimentos dessa atividade para responder – para que o aluno entenda o por que fazer e não apenas seguir protocolos como um checklist.
É possível a partir dessa atividade trabalhar conceitos como: composição das células (membranas, lipídios, pectina); molécula de DNA; reações bioquímicas e procedimentos experimentais.