História, perguntado por brunadsylva, 10 meses atrás

Por que Uruguai e Argentina não ficaram "lutando" até o final da guerra?​

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Guerra do Uruguai

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Guerra do Uruguai

Uruguayan war compilation.JPG

Da esquerda para a direita e de cima para baixo: Coronel Leandro Gómez - à esquerda - e algumas de suas tropas; soldados a serviço do Presidente da República Atanasio Cruz Aguirre durante o Cerco de Paysandú; visão geral de Montevidéu em 1865 e a fragata Amazonas da Marinha Imperial do Brasil.

Data 10 de agosto de 1864 a 20 de fevereiro de 1865

Local Uruguai

Desfecho Vitória brasileira-colorada

Beligerantes

Flag of Brazil (1822–1870).svg Império do Brasil

Flag of Colorado Party (Uruguay).svg Partido Colorado

Bandera argentina unitaria marina mercante.png Partido Unitário

Apoiados por:

Flag of Argentina.svg Argentina

Flag of Uruguay.svg Uruguai

Flag of the National Party (Uruguay).svg Partido Nacional

Flag of Artigas.svg Partido Federal

Apoiados Por

Flag of Paraguay.svg Paraguai

Comandantes

Flag of Brazil (1822–1870).svg Pedro II do Brasil

Flag of Brazil (1822–1870).svg Barão de Tamandaré

Flag of Brazil (1822–1870).svg João Mena Barreto

Flag of Brazil (1870–1889).svg Manuel Luís Osório

Flag of Colorado Party (Uruguay).svg Venancio Flores Flag of Uruguay.svg Bernardo Berro

Flag of Uruguay.svg Atanasio Aguirre

Flag of Uruguay.svg Servando Gómez

Flag of Uruguay.svg Leandro Goméz

Flag of Uruguay.svg Basilio Muñoz

A Guerra do Uruguai, também referida como Guerra contra Aguirre, ocorreu de 10 de agosto de 1864 até 20 de fevereiro de 1865 e foi travada entre o governante Partido Blanco do Uruguai e uma aliança que consistia no Império do Brasil e o Partido Colorado. Desde a sua independência, o Uruguai tinha sido devastado por lutas constantes entre as facções colorada e branca, cada uma tentando conquistar e manter o poder. O líder colorado Venancio Flores lançou a Cruzada Libertadora em 1863, uma insurreição que visava derrubar Bernardo Berro, que presidia um governo de coalizão fusionista Colorado–Blanco. Flores foi ajudado pela Argentina, cujo presidente Bartolomé Mitre lhe forneceu suprimentos, voluntários argentinos e transporte fluvial para as tropas.

O movimento fusionista ruiu quando os colorados abandonaram a coalizão para se juntar aos soldados de Flores. A guerra civil uruguaia rapidamente se transformou, tornando-se uma crise de âmbito internacional que desestabilizou toda a região. Mesmo antes da rebelião colorada, os blancos dentro do fusionismo buscaram uma aliança com o ditador paraguaio Francisco Solano López. O governo blanco agora exclusivamente de Berro também recebeu apoio de federalistas argentinos, que se opunham a Mitre e seus unitários. A situação deteriorou-se quando o Império do Brasil foi arrastado para o conflito. Quase um quinto da população uruguaia era considerada brasileira. Alguns se juntaram à rebelião de Flores, estimulados pelo descontentamento com as políticas governamentais dos blancos, que consideravam prejudiciais aos seus interesses. O Brasil finalmente decidiu intervir no caso uruguaio para restabelecer a segurança das suas fronteiras no sul e sua ascendência regional.

Em abril de 1864, o Brasil enviou o ministro plenipotenciário José Antônio Saraiva para negociar com Atanasio Aguirre, que tinha sucedido Berro no Uruguai. Saraiva fez uma primeira tentativa de resolver a diferença entre blancos e colorados. Confrontado com a intransigência de Aguirre em relação às demandas de Flores, o diplomata brasileiro abandonou o esforço e ficou do lado dos colorados. Em 10 de agosto de 1864, depois que um ultimato brasileiro foi recusado, Saraiva declarou que os militares do Brasil começariam represálias severas. O Brasil se recusou a reconhecer um estado formal de guerra e, durante a maior parte de sua duração, o conflito armado uruguaio–brasileiro foi uma guerra não declarada.

Em uma ofensiva combinada contra redutos dos blancos, as tropas brasileiras–coloradas avançaram pelo território uruguaio, tomando uma cidade após a outra. Posteriormente, os blancos ficaram isolados em Montevidéu, a capital nacional. Diante de uma derrota certa, o governo blanco capitulou em 20 de fevereiro de 1865. A guerra de curta duração teria sido considerada um sucesso para os interesses brasileiros e argentinos. Porém a intervenção do Paraguai em apoio aos blancos (com ataques a províncias brasileiras e argentinas) provocou a longa e custosa Guerra do Paraguai.

Guerra Civil Uruguaia

Crise internacional

Primeiros compromissos

Ofensiva conjunta do Colorado–Brasil

Capitulação dos blancos

Consequências

Ver também

Notas

Referências

Bibliografia

Ligações externas

Última modificação há 13 dias por Cadnero

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