por que uma base popular ampla é importante para a formação de um Estado?
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Olá,
Sem uma base popular consolidada (seja ela formada majoritariamente pela classe média, a classe mais despossuída, ou até mesmo a nobreza e a burguesia em termos medievais) o governante não é capaz de controlar as forças contrárias aos seus mandos e desmandos, sequer controlar o monopólio da força/violência, a qual justamente outorga o poder do líder de um Estado ou nação. Sem o controle das forças armadas e a força policial, os civis podem se manifestar e ameaçar a legitimidade do chefe supremo e até alterar a configuração política do Estado (vide a secessão e sucessão de Estados, como a Tchecoslováquia, União Soviética, Império Austro-húngaro, etc.). Geralmente, após a perda de apoio popular, ditadores caem e então o formato do Estado é mudado: de um forma burocrática e centralizadora, para uma forma mais democrática e pautada nos direitos humanos.
Numa perspectiva histórica, vamos lembrar que o rei absoluto (absolutismo) somente tinha grande poderes justamente pela habilidade de "agradar" a nobreza, clero e burguesia. Tais atores adjuntos conferiam estabilidade política e por conseguinte a possibilidade de formação de um Estado nacional, por endossarem a figura divina do rei.
Em termos mais recentes, a falta de apoio do povo nas urnas pode levar forças adversárias a modificar elementos estatais importantes, que por exemplo, culminem na entrada ou saída de uniões supranacionais, como o caso da saída do Reino Unido da União europeia, através de eleições democráticas. Apesar da União Europeia hoje não se configurar completamente como um Estado único tradicional, os movimentos políticos locais agem de forma a construir um país no futuro, eliminando parcialmente as diferenças entre os estados-membros.
Sem uma base popular consolidada (seja ela formada majoritariamente pela classe média, a classe mais despossuída, ou até mesmo a nobreza e a burguesia em termos medievais) o governante não é capaz de controlar as forças contrárias aos seus mandos e desmandos, sequer controlar o monopólio da força/violência, a qual justamente outorga o poder do líder de um Estado ou nação. Sem o controle das forças armadas e a força policial, os civis podem se manifestar e ameaçar a legitimidade do chefe supremo e até alterar a configuração política do Estado (vide a secessão e sucessão de Estados, como a Tchecoslováquia, União Soviética, Império Austro-húngaro, etc.). Geralmente, após a perda de apoio popular, ditadores caem e então o formato do Estado é mudado: de um forma burocrática e centralizadora, para uma forma mais democrática e pautada nos direitos humanos.
Numa perspectiva histórica, vamos lembrar que o rei absoluto (absolutismo) somente tinha grande poderes justamente pela habilidade de "agradar" a nobreza, clero e burguesia. Tais atores adjuntos conferiam estabilidade política e por conseguinte a possibilidade de formação de um Estado nacional, por endossarem a figura divina do rei.
Em termos mais recentes, a falta de apoio do povo nas urnas pode levar forças adversárias a modificar elementos estatais importantes, que por exemplo, culminem na entrada ou saída de uniões supranacionais, como o caso da saída do Reino Unido da União europeia, através de eleições democráticas. Apesar da União Europeia hoje não se configurar completamente como um Estado único tradicional, os movimentos políticos locais agem de forma a construir um país no futuro, eliminando parcialmente as diferenças entre os estados-membros.
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