Por que um país recebe soberania da ONU?
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Resposta:
Parece que no Direito Internacional (e os órgãos que o compõem e são compostos por ele) manifesta tacitamente a existência de igualdade e desigualdade entre os Estados. Este dualismo, igualdade/desigualdade, é como se fosse o paradoxo em que os objetos se chocam ao mesmo tempo em que seguem direções paralelas, sendo esta proposição absurda frente ao pano da realidade lógico-objetiva; teoricamente, pode-se afirmar que existe um erro, talvez oculto, talvez se pense que não se deve pensar muito em uma ideia intangível como o dualismo igualdade/desigualdade.
Não podemos afirmar que as relações humanas, tanto de caráter territorial, como de nacional e internacional, são lá muito racionais. Cabe às ciências sociopolíticas e seus estudiosos melhorarem sua precisão nos conceitos e raciocínios. Neste sentido, Pontes de Miranda: “regra pode ser escrita ou não escrita; em ambos os casos, faz parte de um sistema jurídico, que é um cálculo lógico, a cada momento surgem problemas que só podem ser resolvidos se obedecer à indicações e raciocínios exatos”. É impossível estruturar relações inter-humanas eficazes, seja de natureza social ou comercial, com o assoberbante volume de informações de “especialistas”, “mestres” e “doutores”, contradizendo-se, de forma caótica, a respeito de matérias que envolvem a pessoa humana. Todo o estudo deve formar posicionamentos diferentes, pois só assim o Ser Humano evolui. Porém, deve seguir sistemas coordenados e, o mais simples “possível”, objetivando atender às respostas das pessoas que compõem a sociedade formadora do Estado e, aí sim, formular conceitos para que cada indivíduo, com seu devido status, assegurando-lhes a liberdade de pensamento, possam tomar decisões mais sábias e racionais possíveis, seja no âmbito territorial, nacional ou internacional.