Filosofia, perguntado por rafa0415222, 7 meses atrás

Por que, segundo David Hume, seria mais defensável afirmar que as paixões controlam a razão do que o contrário?

Soluções para a tarefa

Respondido por Claudia290210
4

Resposta:

No entanto, na obra subseqüente ao “Tratado da natureza humana”,

elaborada com a pretensão de melhor expor o pensamento do Tratado, o autor

escreve: “Investigações sobre o entendimento humano e os princípios da

moral” e abstém-se do capítulo sobre as paixões. O que parecia evidente até

então, transforma-se em problema: torna-se digno de investigação se de fato o

autor muda de perspectiva, se teria aprofundado a pesquisa ou teria se rendido

às questões tradicionais da filosofia. Na continuação da reflexão, ainda no

“Tratado da Natureza Humana”, o autor salienta que afirmar a primazia dos

sentimentos como o impulso para a ação não desmerece a razão, mas apenas

coloca-a no seu devido lugar, ou seja, como julgadora, ou melhor, orientadora

da ação. O motivo último é dado pela paixão4. “(...) é impossível haver uma

oposição ou contradição entre essa paixão e a verdade ou a razão (...)”

Para Hume as paixões e a razão são conceitos bem distintos que

exigem investigação, justamente pela importância que ambas exercem para a

compreensão moral. Não é possível pensar um sujeito que não pondere as

relações pautadas nos princípios da paixão e da razão. Nota-se, dessa forma, a

complexidade da relação entre razão, paixão e moral. E, consequentemente,

isso não pode ser compreendido sem a análise de um todo.

Respondido por isabellaana524
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Resposta:

David Hume (1711-1776) foi um filósofo, diplomata, ensaísta e historiador da Dinamarca considerado um dos mais importantes filósofos do Iluminismo moderno. Possuía pensamentos revolucionários e foi acusado de heresia pela Igreja Católica.

O fundamento da moral de acordo com David Hume aborda a moral de um modo diferente daquele defendido pelos filósofos racionalistas, principalmente Kant. Hume se baseou no empirismo britânico e demonstrou que as ações morais são definidas pelas paixões e não pela razão. Segundo ele, a razão precisa servir e obedecer às paixões de maneira que não ocorra divergência entre elas.

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