Geografia, perguntado por chay3103, 11 meses atrás

Por que se pode afirmar que a população americana é bastante miscigenada?

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Respondido por beatriizrj2040
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beatriizrj2040

Ensino fundamental (básico)Geografia 5+3 pts



Por que há grande miscigenação na população latino americana?

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Denunciar! por Jennyfer38 20.07.2016

Respostas


Nathalizei

Nathalizei Principiante

ante milhares e milhares de anos, a América foi habitada por inúmeros povos que permaneceram isolados do resto do mundo. A conquista do território latino-americano começou quando os espanhóis desembarcaram no México. Em menos de trinta anos a conquista espanhola estava concluída. Quanto aos portugueses, ocuparam pouco a pouco o Brasil. Os países que outrora pertenceram ao Império Espanhol na América foram: México, Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Cuba, República Dominicana, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai e a Ilha de Porto Rico. As riquezas do Novo Mundo tornaram a Espanha o país mais rico daquela época. Os povos nativos das Américas tiveram que: mudar seus costumes, falar outra língua, obedecer a estranhos, substituir sua religião, etc. Além disso, foram dizimados. A colonização da América deu início a um dos maiores assassinatos da história: a morte de milhões de nativos e um saque vergonhoso contra esses povos. Três séculos de passado comum modelaram estruturas sociais e mentalidades semelhantes, e os usos das mesmas línguas (espanhol e português) deram a esses países uma unidade cultural muito forte que prevalece sobre as diversidades geográficas, étnicas e econômicas.

O quadro étnico traz as marcas do processo de colonização. A miscigenação é uma característica marcante da América Latina, do encontro dos povos: ameríndios (nativos), europeus e africanos. Os países da América Latina são marcados pelo passado colonial e por economias nacionais que, mesmo apresentando diferentes graus de industrialização e dinamismo interno, são estruturalmente subdesenvolvidos, com baixo padrão de vida da maioria dos habitantes, fortes contrastes regionais e dependência externa (econômica e tecnológica). Na América Latina, as altas taxas de natalidade determinam um crescimento demográfico elevado (próximo de 3% ao ano em diversos países) que agrava os problemas de uma rápida urbanização (mais de 50% da população é urbana), do desemprego e da pobreza. Cidades desmedidamente extensas, como México, São Paulo, Buenos Aires, Rio de Janeiro e Lima, têm grande parte de seus habitantes vivendo em moradias precárias ou favelas. O ritmo de crescimento populacional, porém é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento. A expectativa de vida, embora tendo crescido muito (principalmente em decorrência da queda da mortalidade infantil) é, em média, apenas da ordem de 50 anos. Disso resulta uma estrutura da população bem diferente daquela do mundo desenvolvido: em quase toda parte, os menores de 20 anos constituem mais da metade da população, com pequena porcentagem de idosos.

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