Por que razão a cidade Jerusalem è um dos principais pontos de disputa entre árabes e israelenses?
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Depois de criado o Estado de Israel em 1968 pela ONU, várias disputas entre os israelenses e palestinos têm ocorrido. Entre essas disputas, intervenções militares para concretizar os territórios dos dois países têm devastado a região. Um dos maiores problemas para essa questão é o não reconhecimento do Estado de Israel pelo governo da Palestina e a não aceitação da divisão da cidade de Jerusalém para capital da Palestina por parte de Israel. O problema envolve mais que interesses políticos, envolve motivos religiosos, o que complica a situação.
Segundo a Bíblia, Abraão teve dois filhos: Isaac, com Sara (de onde os judeus descedem) e Ismael, com Agá (de onde descendem os muçulmanos). Tempos se passam e os hebreus migram para a palestina. Com uma grande seca na região, boa parte das tribos vai para o Egito em busca de um lugar melhor. Nisso entra Moisés, o Êxodo, o cativeiro na Babilônia, Jesus e finalmente a diáspora provocada pelos romanos. Por fim, os descendentes de Ismael continuam na região, enquanto que os judeus são dispersos pelo mundo. Chega Maomé e propaga o Islã tendo Jerusalém como sede de acontecimentos importantes. O Islã proclama Jerusalém como uma das três cidades sagradas depois de Meca e Medina. Vêm os cruzados, os muçulmanos tomam Jerusalém por definitivo. Finalmente com o ápice do movimento sionista e com o fim da 2ª guerra é criado o bendito Estado de Israel, mas com uma drástica manobra da ONU o acordo dá errado e um dia depois os muçulmanos atacam Jerusalém e assim começa uma série de conflitos que culminam até hoje.
A principal questão religiosa é o fato dos judeus se considerarem o único povo escolhido de Deus, taxando os muçulmanos de “hereges”, algo totalmente errado uma vez que o Islã tende a ser uma continuação do cristianismo e do judaísmo. Além do mais a palavra Alláh vem da palavra hebraica El Ellah que quer dizer Deus. Resumindo, adoram um mesmo Deus e descendem do mesmo patriarca, logo não há nenhuma razão religiosa para incitarem o conflito. Jerusalém é considerada uma cidade sagrada para o judaísmo (capital do Reino de Israel criado por Davi), cristianismo (cidade da paixão, morte e ressurreição de Jesus), e islamismo (cidade onde Maomé ascendeu aos céus). De fato e direito, a cidade pertence a Israel por ter sido criada pelo Rei Davi (um judeu). Séculos depois da diáspora, os árabes habitaram a região de Israel, estabelecendo Jerusalém como uma das cidades mais importantes do Islã.
Pois bem, para resolver esse problema de território: Primeiro, é necessário que o governo Palestino reconheça o Estado de Israel. Uma vez feito isso, já teremos feito muita coisa. Motivos para ele aceitar: Com a aceitação, o território de Israel será redefinido, traçando a fronteira a partir do litoral abaixo de Tel-Aviv, passando por Jerusalém, indo para baixo pelo vale do Hebron e cortando até a metade do Mar Morto. Israel fica com a parte norte a partir de Tel-Aviv até a fronteira com a Síria, tendo dois terços do litoral do território antigo e metade do Mar Morto. A Palestina fica com a parte sul a partir de Tel-Aviv para baixo. As capitais dos dois países seriam Tel-Aviv para Israel, e a cidade de Gaza para a Palestina. Jerusalém não será capital pelo fato de ser uma cidade de teor religioso internacional.
Em respeito às três religiões, Jerusalém pertencerá a Israel, pelo fato histórico, mas não será capital de nenhum dos dois países. A cidade será uma zona neutra. A Palestina ficará com um terço do litoral mais metade da área do Mar Morto. Pelo fato de estar no sul, a Palestina possui uma boa região desértica. Para reverter isso, Israel, financiado pelos EUA, fará a transposição do Mar Morto para essa região, criando usinas de dessalinização e canais de irrigação, fazendo com que aquela área seca se torne fértil. Israel faria parte da Liga Árabe, onde junto com os EUA, a Liga Árabe financiaria a construção do Estado da Palestina.
O que os EUA e Israel têm a ganhar? Com a entrada de Israel na Liga Árabe, os Estados Árabes reconheceriam Israel e passariam a ter mais um aliado na expansão da economia no local. Assim, a Liga Árabe, ajudaria Israel economicamente, enquanto que Israel ajuda a Palestina numa simples troca de favores comerciais. Todos lucrariam. Os EUA fariam acordos com a Liga Árabe para acabar com a disputa do petróleo e finalmente Israel e Palestina fariam acordos econômicos fazendo a economia de ambos os países crescerem. Isso daria fim nas disputas entre Israel e a Palestina e os territórios seriam finalmente estabelecidos. Com o desenvolvimento da região desértica, as famílias Palestinas poderiam viver nessas áreas vivendo da agricultura. Perto do Mar Morto seriam criados pólos industriais, onde faria a economia crescer do interior para o litoral da Palestina envolvendo os países vizinhos inclusive Israel.
Enfim, os políticos não conseguem resolver essa situação, não porque não podem, mas porque não querem. Movidos pelo orgulho e pelo sentimento nacion
Segundo a Bíblia, Abraão teve dois filhos: Isaac, com Sara (de onde os judeus descedem) e Ismael, com Agá (de onde descendem os muçulmanos). Tempos se passam e os hebreus migram para a palestina. Com uma grande seca na região, boa parte das tribos vai para o Egito em busca de um lugar melhor. Nisso entra Moisés, o Êxodo, o cativeiro na Babilônia, Jesus e finalmente a diáspora provocada pelos romanos. Por fim, os descendentes de Ismael continuam na região, enquanto que os judeus são dispersos pelo mundo. Chega Maomé e propaga o Islã tendo Jerusalém como sede de acontecimentos importantes. O Islã proclama Jerusalém como uma das três cidades sagradas depois de Meca e Medina. Vêm os cruzados, os muçulmanos tomam Jerusalém por definitivo. Finalmente com o ápice do movimento sionista e com o fim da 2ª guerra é criado o bendito Estado de Israel, mas com uma drástica manobra da ONU o acordo dá errado e um dia depois os muçulmanos atacam Jerusalém e assim começa uma série de conflitos que culminam até hoje.
A principal questão religiosa é o fato dos judeus se considerarem o único povo escolhido de Deus, taxando os muçulmanos de “hereges”, algo totalmente errado uma vez que o Islã tende a ser uma continuação do cristianismo e do judaísmo. Além do mais a palavra Alláh vem da palavra hebraica El Ellah que quer dizer Deus. Resumindo, adoram um mesmo Deus e descendem do mesmo patriarca, logo não há nenhuma razão religiosa para incitarem o conflito. Jerusalém é considerada uma cidade sagrada para o judaísmo (capital do Reino de Israel criado por Davi), cristianismo (cidade da paixão, morte e ressurreição de Jesus), e islamismo (cidade onde Maomé ascendeu aos céus). De fato e direito, a cidade pertence a Israel por ter sido criada pelo Rei Davi (um judeu). Séculos depois da diáspora, os árabes habitaram a região de Israel, estabelecendo Jerusalém como uma das cidades mais importantes do Islã.
Pois bem, para resolver esse problema de território: Primeiro, é necessário que o governo Palestino reconheça o Estado de Israel. Uma vez feito isso, já teremos feito muita coisa. Motivos para ele aceitar: Com a aceitação, o território de Israel será redefinido, traçando a fronteira a partir do litoral abaixo de Tel-Aviv, passando por Jerusalém, indo para baixo pelo vale do Hebron e cortando até a metade do Mar Morto. Israel fica com a parte norte a partir de Tel-Aviv até a fronteira com a Síria, tendo dois terços do litoral do território antigo e metade do Mar Morto. A Palestina fica com a parte sul a partir de Tel-Aviv para baixo. As capitais dos dois países seriam Tel-Aviv para Israel, e a cidade de Gaza para a Palestina. Jerusalém não será capital pelo fato de ser uma cidade de teor religioso internacional.
Em respeito às três religiões, Jerusalém pertencerá a Israel, pelo fato histórico, mas não será capital de nenhum dos dois países. A cidade será uma zona neutra. A Palestina ficará com um terço do litoral mais metade da área do Mar Morto. Pelo fato de estar no sul, a Palestina possui uma boa região desértica. Para reverter isso, Israel, financiado pelos EUA, fará a transposição do Mar Morto para essa região, criando usinas de dessalinização e canais de irrigação, fazendo com que aquela área seca se torne fértil. Israel faria parte da Liga Árabe, onde junto com os EUA, a Liga Árabe financiaria a construção do Estado da Palestina.
O que os EUA e Israel têm a ganhar? Com a entrada de Israel na Liga Árabe, os Estados Árabes reconheceriam Israel e passariam a ter mais um aliado na expansão da economia no local. Assim, a Liga Árabe, ajudaria Israel economicamente, enquanto que Israel ajuda a Palestina numa simples troca de favores comerciais. Todos lucrariam. Os EUA fariam acordos com a Liga Árabe para acabar com a disputa do petróleo e finalmente Israel e Palestina fariam acordos econômicos fazendo a economia de ambos os países crescerem. Isso daria fim nas disputas entre Israel e a Palestina e os territórios seriam finalmente estabelecidos. Com o desenvolvimento da região desértica, as famílias Palestinas poderiam viver nessas áreas vivendo da agricultura. Perto do Mar Morto seriam criados pólos industriais, onde faria a economia crescer do interior para o litoral da Palestina envolvendo os países vizinhos inclusive Israel.
Enfim, os políticos não conseguem resolver essa situação, não porque não podem, mas porque não querem. Movidos pelo orgulho e pelo sentimento nacion
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