Por que podemos pensar no ano de 1922, como um "ano da ruptura" para a República Oligárquica brasileira?
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Resposta:
Artur Bernardes assumir a presidência da República causou muitas dificuldades para a manutenção da "política café com leite".
Entre os anos de 1918 e 1922 exerceu a presidência do Estado de Minas Gerais, na época o mais populoso do país e com uma das oligarquias mais influentes. A atuação política em Minas Gerais lhe credenciava para a candidatura à presidência da República, pois a oligarquia mineira era uma das mais influentes do país.
A candidatura de Artur Bernardes à presidência da nação não foi bem recebida pelos militares devido ao episódio que ficou conhecido como “cartas falsas”.
Mesmo confirmada a falsidade das cartas, essa publicação desencadeou as revoltas militares de 1922 com a eleição de Artur Bernardes para a presidência da República em 1° de maio.
O crescimento do movimento operário e a emergência do movimento tenentista eram considerados ameaças ao regime vigente, tornando a instalação do estado de sítio constante durante o mandato presidencial de Artur Bernardes. O movimento tenentista foi iniciado pelas revoltas militares de 1922 e desenvolveu-se ao longo dos anos 1920. Em 1924, eclodiram revoltas tenentistas em São Paulo (5 de julho), Mato Grosso (12 de julho), Sergipe (13 de julho), Amazonas (23 de julho), Pará (26 de julho) e Rio Grande do Sul (29 de outubro).
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