Por que os rios paranaenses não são próprios para a navegação
Por que os rios paranaenses não são próprios para as navegações
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Resposta:
O relevo natural do Paraná não permite que os rios sejam navegáveis, devido ao interrompimento constante dos cursos normais dos rios por cachoeiras e corredeiras.
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Explicação:
A Hidrografia do Paraná abrange rios que descem em direção ao litoral e rios que descem em direção a oeste, afluentes do rio Paraná. Os primeiros possuem cursos de água de pequena extensão, pois suas nascentes situam-se pouco distantes do litoral. Os de maior comprimento são os que vão em direção ao estado de São Paulo, em que desembocarão as águas do rio Ribeira de Iguape. A maioria da área do estado é, dessa forma, dominado pelos afluentes do rio Paraná, dos quais os de maior extensão são o Paranapanema, que limita-se com São Paulo, e o Iguaçu, que limita-se, parcialmente, com Santa Catarina e a província argentina de Misiones. Os limites ocidentais são assinalados pelo rio Paraná, a delimitar o estado homônimo a sudeste de Mato Grosso do Sul e a leste dos departamentos paraguaios de Alto Paraná e Canindeyú.[1]
No ponto de convergência dos limites de Mato Grosso do Sul-departamento paraguaio de Canindeyú, Paraná-Mato Grosso do Sul e Paraná-departamento paraguaio de Canindeyú estavam localizados os saltos de Sete Quedas, constituídos pelo rio Paraná logo na descida do planalto basáltico à garganta que o acompanhava à planície platina. Em 1982 o lago da represa de Itaipu pôs debaixo d'água os dois saltos,[2] mesmo depois que os ambientalistas protestaram.[3] Mais ao sul, o rio Iguaçu vai descendo do planalto basáltico dirigindo-se à mesma garganta. Constitui então os saltos do Iguaçu, que a barragem construída não afetou, por estar situada Itaipu a montante do encontro dos dois rios.[1]