POR QUE OS IMIGRANTES VIERAM PARA itu
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Itu não teve sua agricultura voltada ao café logo no início do ciclo cafeeiro. Enquanto o café fazia a fortuna de muitos fazendeiros no Oeste de São Paulo, a cana-de-açúcar e o algodão foram os grandes responsáveis por uma série de transformações que ocorreram em Itu. Pode-se dizer que ambas as culturas ficaram sufocadas pela atenção que foi dada pelos investidores ao café naquele momento, o que tornava o projeto de criação de uma fábrica de tecidos em Itu uma idéia praticamente inviável, devido ao suposto isolamento em que se encontrava.
Mas por outro lado, o fato de Itu e das cidades vizinhas possuírem plantações de algodão despertou interesse em investidores ingleses, que viram na região um possível pólo da indústria de tecidos no Brasil. Aos poucos esses ingleses, que passaram a importar do Brasil o algodão, iniciaram uma parceria com os fazendeiros de Itu, onde investiram em tecnologia em troca do fornecimento do produto.
A presença dos ingleses e a tecnologia trazida por eles foram os principais incentivos para que um grupo de ituanos, em 1868, decidissem montar uma das primeiras fábricas de tecidos a vapor do Estado de São Paulo. Dos cinco fundadores da Fábrica São Luiz pelos menos dois, Antonio Carlos de Camargo Teixeira e Manoel José de Mesquita, inicialmente dedicaram-se à cultura do algodão, os outros exerceram cargos políticos, como Luiz Antonio de Anhaia, idealizador do projeto e maior acionista da fábrica.
Na época de sua inauguração, a Fábrica São Luiz representava um modelo nacional de empreendimento que passou a servir como modelo para a criação de outras fábricas do setor.
A maquinaria comprada para a fábrica foi importada dos Estados Unidos. Inicialmente a empresa possuía 62 máquinas, sendo 24 teares. A empresa responsável pela importação dos equipamentos foi a companhia inglesa Lidgerwood, que além de realizar a importação também foi responsável pelo projeto do edifício. As empresas que prestavam esse tipo de serviço vendiam mais que as máquinas: realizavam o planejamento da futura tecelagem que incluía o maquinário e a disponibilidade de pessoas para fazer o treinamento dos funcionários para seu respectivo funcionamento.
No início, a fábrica ituana produzia um algodão caracterizado como grosso, que era utilizado principalmente para a confecção de roupas de escravos, trabalhadores da agricultura e para o ensacamento de sal em Santos/SP. No começo, empregava mulheres e crianças, que trabalhavam principalmente nos teares. Seu quadro de funcionários era composto por 52 pessoas, sendo 24 mulheres, 10 homens e 18 meninos. A fábrica ofereceu trabalho às mulheres, que na época tinham mais dificuldade em conseguir emprego. Possuía também uma creche para os filhos dos funcionários e assistência médica e social. Era um diferencial em relação a outras fábricas do Estado que não davam importância para esse tipo de serviço social.
A diretoria da Fábrica São Luiz, inicialmente, não requisitou imigrantes, sendo estrangeiros apenas 10% dos trabalhadores, tendo em vista que boa parte dos ex-escravos se refugiaram nas cidades após a abolição e que a maior parte dos imigrantes que vieram a Itu foram empregados na agricultura para suprir a falta do negro nas lavouras da cidade.
Mesmo assim, a Fábrica São Luiz foi uma das maiores empregadoras de imigrantes na cidade, já que eram poucas as indústrias presentes no município.
A Fábrica São Luiz, uma das primeiras movidas a vapor no Estado de São Paulo, funcionou por 114 anos, até 1982. Hoje seu prédio abriga a sede da PróTur (Associação PróTurismo de Itu), o escritório da Fazenda Capoava, a Pró-Cultura Eventos e Representações, o Grupo Fábrica – artes plásticas e móveis de antiquário além do Espaço Fábrica São Luiz, um local onde a população pode acompanhar exposições e eventos culturais.
Em sua administração houve a presença de descendente de imigrante italiano também. João Fratini Doles era filho de italiano e foi também proprietário da empresa.
Mas por outro lado, o fato de Itu e das cidades vizinhas possuírem plantações de algodão despertou interesse em investidores ingleses, que viram na região um possível pólo da indústria de tecidos no Brasil. Aos poucos esses ingleses, que passaram a importar do Brasil o algodão, iniciaram uma parceria com os fazendeiros de Itu, onde investiram em tecnologia em troca do fornecimento do produto.
A presença dos ingleses e a tecnologia trazida por eles foram os principais incentivos para que um grupo de ituanos, em 1868, decidissem montar uma das primeiras fábricas de tecidos a vapor do Estado de São Paulo. Dos cinco fundadores da Fábrica São Luiz pelos menos dois, Antonio Carlos de Camargo Teixeira e Manoel José de Mesquita, inicialmente dedicaram-se à cultura do algodão, os outros exerceram cargos políticos, como Luiz Antonio de Anhaia, idealizador do projeto e maior acionista da fábrica.
Na época de sua inauguração, a Fábrica São Luiz representava um modelo nacional de empreendimento que passou a servir como modelo para a criação de outras fábricas do setor.
A maquinaria comprada para a fábrica foi importada dos Estados Unidos. Inicialmente a empresa possuía 62 máquinas, sendo 24 teares. A empresa responsável pela importação dos equipamentos foi a companhia inglesa Lidgerwood, que além de realizar a importação também foi responsável pelo projeto do edifício. As empresas que prestavam esse tipo de serviço vendiam mais que as máquinas: realizavam o planejamento da futura tecelagem que incluía o maquinário e a disponibilidade de pessoas para fazer o treinamento dos funcionários para seu respectivo funcionamento.
No início, a fábrica ituana produzia um algodão caracterizado como grosso, que era utilizado principalmente para a confecção de roupas de escravos, trabalhadores da agricultura e para o ensacamento de sal em Santos/SP. No começo, empregava mulheres e crianças, que trabalhavam principalmente nos teares. Seu quadro de funcionários era composto por 52 pessoas, sendo 24 mulheres, 10 homens e 18 meninos. A fábrica ofereceu trabalho às mulheres, que na época tinham mais dificuldade em conseguir emprego. Possuía também uma creche para os filhos dos funcionários e assistência médica e social. Era um diferencial em relação a outras fábricas do Estado que não davam importância para esse tipo de serviço social.
A diretoria da Fábrica São Luiz, inicialmente, não requisitou imigrantes, sendo estrangeiros apenas 10% dos trabalhadores, tendo em vista que boa parte dos ex-escravos se refugiaram nas cidades após a abolição e que a maior parte dos imigrantes que vieram a Itu foram empregados na agricultura para suprir a falta do negro nas lavouras da cidade.
Mesmo assim, a Fábrica São Luiz foi uma das maiores empregadoras de imigrantes na cidade, já que eram poucas as indústrias presentes no município.
A Fábrica São Luiz, uma das primeiras movidas a vapor no Estado de São Paulo, funcionou por 114 anos, até 1982. Hoje seu prédio abriga a sede da PróTur (Associação PróTurismo de Itu), o escritório da Fazenda Capoava, a Pró-Cultura Eventos e Representações, o Grupo Fábrica – artes plásticas e móveis de antiquário além do Espaço Fábrica São Luiz, um local onde a população pode acompanhar exposições e eventos culturais.
Em sua administração houve a presença de descendente de imigrante italiano também. João Fratini Doles era filho de italiano e foi também proprietário da empresa.
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Pá vender pastel de flango
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