História, perguntado por brunanacionalp8bwvn, 10 meses atrás

Por que os garotos espartanos eram submetidos a condições de grande violência e privação?

Soluções para a tarefa

Respondido por xXQuazinhoXx
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Para no Futuro poder guerrear.
Respondido por acacinho333
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Em termos genéricos, podemos ver que a educação desenvolvida em Esparta estava intimamente ligada ao caráter militarista que a sociedade e o governo tomavam naquela época. Desde a mais tenra idade, percebemos que a formação do indivíduo era reconhecida como uma função a ser obrigatoriamente assumida pelo próprio Estado. Para compreendermos tal prática, é necessário nos lembrar que os espartanos viam cada novo ser como um soldado em potencial.

Já ao nascer, a criança era minuciosamente observada por um grupo de anciãos. Caso ela não apresentasse uma boa saúde ou tivesse algum problema físico, era invariavelmente lançada do cume do monte Taigeto. Se fosse considerada saudável, ela poderia ficar com a sua mãe até os sete anos de idade. Depois disso, passava a ficar sob a tutela do governo espartano para assim receber todo o conhecimento necessário à sua vindoura trajetória militar.

Entre os sete e os doze anos a criança recebia os conhecimentos fundamentais para que conhecesse a organização e as tradições de seu povo. Depois disso, era dado início a um rigoroso treinamento militar onde seria colocado em uma série de provações e testes que deveriam aprimorar as habilidades do jovem. Nessa fase, o aprendiz era solto em um campo onde deveria obter o seu próprio sustento por meio da coleta, da caça de animais ou, em alguns casos, por meio do furto.

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cellonsouzapd5rab

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Dessa maneira, toda a educação espartana estava voltada para o caráter militarista, tendo a criança desde pequena, que se preparar para se tornar um soldado futuramente.

Esse processo de formação militar começava quando ainda criança, quando um grupo de anciãos observava as crianças, que não poderiam ter problemas físicos e de saúde. Caso a criança fosse completamente saudável ela ficaria sob a guarda da sua mãe até os sete anos de idade; após, quem se tornaria responsável pela criança era o próprio Estado.

Assim, ao sete anos, a criança “entrava” para o exército onde permaneceria até seus doze anos de idade, quando receberia alguns ensinamentos para que conhecessem a dinâmica do estado Espartano e principalmente as tradições de seu povo, e após esses ensinamentos entrariam de fato em um treinamento militar.

Aprendiam a combater com eficácia, eram testados fisicamente, resistência física e psicológica, sobrevivência em condições extremas e diversas, e principalmente aprendiam a obedecer seus superiores. Se por algum acaso esses jovens soldados não conseguissem completar essas missões pela qual eram submetidos, ocorriam punições.

O teste final na vida do soldado espartano era realizado aos seus 17 anos. Esse teste era conhecido como Kriptia e funcionava como um jogo, onde os soldados escondiam de dia em campo para ao anoitecer, saírem a caça do maior numero de escravos (hilotas) possíveis.

Passando por esses processos de seleções o jovem espartano já poderia integrar oficialmente os exércitos e teria direito também a um lote de terras.

Aos trinta anos de idade o soldado poderia ganhar a condição de cidadão e isso o dava o direito de participar de todas as decisões e leis que seriam colocadas na mesa pela Apela (uma especie de assembleia que tinha como função vetar leis, além de indicar indivíduos para compor a classe diretora de Esparta, conhecida como Gerúsia).

Aos sessenta anos o individuo poderia sair do exercito podendo integrar a Gerúsia, o órgão formado por anciãos que eram responsáveis pela criações de leis em Esparta.

Dessa maneira, podemos perceber que a vida da sociedade espartana girava em volta do caráter militar da cidade, onde a criança já começava a prestar serviços militares ao estado espartano só sendo liberada aos sessenta anos.

Espero ter ajudado.

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