Por que os anos de 1930 a 1945 ficaram conhecidos como era do romance brasileiro?
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O “Romance de 30” reúne diversas obras de caráter social da segunda fase do modernismo no Brasil (1930-1945).
Influenciados pelo movimento Neorrealista, esses romances são chamados de romances neorrealistas ou romances regionalistas. Isso porque abordam aspectos de algumas regiões do país, como a seca do Nordeste.
O romance de 30 teve como marco inicial a publicação do romance “A Bagaceira” (1928) do escritor José Américo de Almeida.
Os escritores dessa geração estavam preocupados em denunciar as desigualdades e injustiças sociais no país, sobretudo na região do Nordeste.
Assim, eles criaram uma literatura ficcional crítica e revolucionária, cujo tema era a vida rural, agrária.
PRINCIPAIS AUTORES:
José Américo de Almeida (1887-1980) , foi quem introduziu o romance regionalista no Brasil, com a publicação de “A Bagaceira” (1928).
Rachel de Queiroz (1910-2003) , foi uma das mais proeminentes artistas do momento. Sua ficção social nordestina mais conhecida é “O Quinze” (1930), e o título faz referência ao ano em que a seca assolou o Nordeste.
Graciliano Ramos (1892-1953) , sem dúvida, sua obra mais emblemática do período é “Vidas Secas” (1938), onde ele aborda o tema da seca e a vida de uma família de retirantes que foge do sertão e da miséria.
José Lins do Rego (1901-1957) , explorou temas regionalistas apontando aspectos, políticos, sociais e econômicos do país. Sua obra mais emblemática do período é “Menino de Engenho”, publicada em 1932).
Jorge Amado (1912-2001) , considerado um dos maiores nomes da literatura regionalista brasileira do século XX.
Em suas obras explorou a diversidade étnica e social brasileira, da qual se destaca “Capitães de Areia” (1937).