História, perguntado por LeegaESTUDOSO, 10 meses atrás

Por que os americanos sofreram com as doenças trazidas pelos
europeus no período dos descobrimentos e os europeus não sofreram com
as doenças americanas?

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Respondido por mairaluz345
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Resposta:

Milhares morreram no contato direto ou indireto com os europeus e as doenças trazidas por eles, pois não possuíam imunidade natural. Gripe, sarampo, coqueluche, tuberculose, varíola e sífilis são alguns dos males que vitimaram sociedades indígenas inteiras.

Explicação:

Sim os americanos sofreram pois não avia cura ou antídoto pra essa tal doença no início de tal pandemia. Assim como os tempos de hoje estamos procurando a cura para o covid - 19 que está afetando vários estados e nações do mundo , antigamente eles estavam também procurando essa cura né Segundo alguns historiadores, o contato que se seguiu ao homem branco teria dizimado cerca 95% da população indígena brasileira.

Isolados durante milhares de anos, os indígenas não desenvolveram imunidade diante de vírus e bactérias originários de outros continentes .

Entre 1563 e 1564, os nativos morreram aos milhares da doença – 30 mil em três meses, segundo relatos pesquisados por Cristina. Esta epidemia não poupou nem sequer os mais fortes guerreiros.semelhanças entre a medicina europeia e a indígena. Ambos os povos tinham a concepção da doença como invasora, entretanto, se por um lado a medicina europeia da época tinha uma inegável riqueza filosófica assentada sobre a teoria grega das doenças, ela era mais violenta que a medicina indígena. Para uma dor de barriga, por exemplo, os europeus usavam, além de plantas medicinais, sangrias, purgas e vomitório. Valiam-se também de urina e outros excrementos para suas formulações terapêuticas.

“As duas medicinas entendiam a doença como uma invasão. Para os europeus, poderia ser uma praga divina. Para os indígenas, poderia ser um demônio da floresta. A doença tinha que sair do corpo. Mas como fazer? Tinha que vomitar, suar ou urinar bastante para a doença sair e eles se utilizavam dessa mesma terapêutica, só que os indígenas eram muito mais tranquilos”, explicou Cristina.

Assim, quando por força das circunstâncias as medicinas – europeia e indígena – se uniram, no sentido prático não houve um choque cultural extraordinário, mas uma complementação. Desta forma, surgiu a autêntica medicina popular brasileira – cujos ingredientes, por terem sido difundidos pelos bandeirantes, eram conhecidos até meados do século XIX como “remédios de paulistas”. Esta medicina empregava não apenas plantas medicinais nativas e as recém-adaptadas de além-mar, mas também amuletos indígenas e rezas para os santos católicos.

“A medicina erudita era cara e estava longe do alcance da maioria da população. Estas práticas curativas, híbridas da medicina popular europeia, indígena e mais tarde africana, foram as virtuais responsáveis pelos cuidados da saúde no Brasil não apenas dos séculos XVI e XVII, mas até boa parte do XIX”, disse Cristina.

(EU RESUMI PRA VOCÊ NÃO FICAR ENTEDIADO COM ISSO )

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