Por que o sistema de westfalia ainda predomina?
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Resposta:
Entre 1618 e 1648, a Europa conheceu uma das guerras mais devastadoras de sua História: a “Guerra dos Trinta Anos”. No início, o conflito era fundamentalmente religioso (disputas envolvendo católicos e protestantes) e concentrou-se nas diversas unidades políticas germânicas. Com o tempo, no entanto, os combates disseminaram-se pelo continente e logo passaram a levar em conta outros interesses e causas, como a expansão de territórios e a busca por hegemonia política na região.
Explicação:
Ainda assim, as conferências realizadas nas cidades vestfalianas tornaram-se objetos de reflexão consagrados nos campos da História, da Ciência Política, das Relações Internacionais e do Direito, além de ponto de referência para os estudos sobre os Estados, consagrando conceitos e vocabulários. Conforme explica Henry Kissinger, “a principal característica desse sistema, e o motivo de ele ter se espalhado pelo mundo, residia no fato de que suas disposições tinham a ver mais com procedimentos do que com substância”. E Kissinger complementa seu pensamento chamando a nossa atenção para o que os Tratados de Vestfália representavam em sua própria época: “caso um estado aceitasse esses requisitos básicos, poderia ser reconhecido como um cidadão internacional capaz de manter sua própria cultura, política, religião e práticas internas, protegido pelo sistema internacional contra intervenções externas”.