Por que o pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos católicos?
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O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxos e bens materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos integrantes do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente no que se diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais deixavam os cristãos católicos insatisfeitos.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, ficou cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.
Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da Basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).
No campo político, os reis estavam descontentes com o papa, pois esse interferia muito nos comandos que eram próprios da realeza.
O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista começou a ler mais e formar opiniões cada vez mais críticas. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo, baseando-se na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão.