por que o pacto de varsovia nao existe nos dias atuais?
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O Pacto de Varsóvia foi firmado no dia 14 de maio de 1955 na cidade de Varsóvia, Polônia, reunindo os países do bloco socialista. Entre estavam a União Soviética, Alemanha Oriental, Bulgária, Hungria, Polônia, Tchecoslováquia e Romênia. Entre os países socialistas do Leste Europeu, a Iugoslávia se recusou a integrar o grupo por ação de seu líder, o Marechal Tito. O comando do bloco formado ficou sob responsabilidade de Ivan Konev.
A atuação do Pacto de Varsóvia se deu no âmbito militar e no econômico, manteve a ligação entre os países membros. Mas as principais ações do Pacto de Varsóvia se deram na repressão das revoltas internas. Foi o caso no ano de 1956 quando as forças militares do grupo reprimiram ações de revoltosos na Hungria e na Polônia e também em 1968 no evento conhecido como Primavera de Praga, ocorrido na Tchecoslováquia.
A partir da década de 1980 as coisas começaram a ruir para a União Soviética e para o socialismo. A Europa passou por mudanças, a União Soviética entrou em crise, o Muro de Berlim foi derrubado e a Guerra Fria chegou ao fim. Em consequência da queda, o Pacto de Varsóvia foi extinto no dia 31 de março de 1991.
Os países que integravam o bloco socialista se reorganizaram de diferentes maneiras. A Rússia reestruturou sua própria força militar entre os anos de 1992 e 1993, enquanto as outras repúblicas uniram-se em um grupo chamado Comunidade dos Estados Independentes (CEI) que centralizou as forças armadas. A reorganização do exército russo permitiu que o país mantivesse suas tropas nos países que formavam a CEI. Em 1997 a OTAN convidou Polônia, Hungria e República Tcheca para integrar seu grupo. A Europa se deparava então com uma nova organização militar após a Guerra Fria.